Agiu certo a diretoria do Botafogo liberando Luis Henrique. O destino é o que menos importa. Trata-se apenas de um jogador razoável, eterna promessa que jamais se firmou e levou fama de craque por causa de uns golzinhos contra o Sampaio Corrêa em 2015. Só.
Nunca desencantou e foi mais valorizado do que deveria. Estava na cara que o jogador deixaria o clube que, conforme manda a lei, preservou 35% dos seus direitos econômicos.
Luis Henrique não pode reclamar da sorte. Não foram poucas as oportunidades. Foi engolido por Ribamar e Vinícius Tanque não por acaso. Ricardo Gomes e Jair Ventura não estavam errados.
Quando subiu direto para o profissional recebeu um bom aumento e simplesmente achou que era mais do que de fato é ou foi. A mãe valorizou sua cria e cresceu o olho junto com Sávio, empresário.
Era promessa aos 17 anos ganhando 2,5 mil por mês e multa de R$ 1 milhão. Dentro de campo, já aos 18, Luis Henrique não passou nem perto de justificar os R$ 60 milhões de multa rescisória. Já vai tarde.