O fim das tratativas com Cristián Colmán não significa que o São Paulo ficará sem um reforço para a camisa 9. Apesar de tratar o assunto com extremo sigilo, o Tricolor continua negociando para ter Calleri – houve uma reunião com o staff do jogador nesta segunda-feira. E, com a ajuda de Calleri, o clube tenta convencer os investidores que o compraram a cedê-lo por um ano e meio.
Preocupados com a chance de não recuperar os R$ 40 milhões investidos para comprar o argentino do Boca Juniors em dezembro de 2015, os investidores já admitem tirá-lo do West Ham nesta janela de transferências – o empréstimo termina em junho -, mas preferem colocá-lo em outro time na Europa.
Calleri é contrário à ideia e já recusou a primeira oferta, do Las Palmas, que faz boa campanha e é o 10º colocado no Campeonato Espanhol. “O Calleri quer jogar no São Paulo e está fazendo muita força para voltar”, conta um dirigente tricolor.
A ideia do presidente Leco é ficar com Calleri por empréstimo de um ano e meio. E é aí que reside a segunda dificuldade na negociação. Os investidores já perceberam que, se não aparecer nenhum bom negócio até 31 de janeiro, quando acaba a janela europeia, terão de cedê-lo ao São Paulo até a metade do ano, mas não gostam da ideia da cessão por 18 meses.
Leco entende que seria péssimo para o planejamento de Rogério Ceni perder o argentino pelo segundo ano consecutivo na metade da temporada. E acena com a possibilidade de pagar um valor pelo empréstimo a partir da metade do ano. “Ele ficaria de graça até junho e gastaríamos por um empréstimo entre julho de 2017 e junho de 2018”, completa o dirigente.