O plano do Flamengo para firmar um contrato de médio-prazo para utilizar o Maracanã se encaminha para a reta final. As conversas entre o clube e o consórcio evoluíram bem e o entendimento está por detalhes. O mais importante deles é a aprovação interna. O acordo ainda depende do aval das comissões e conselhos do clube. O tema será discutido nas próximas reuniões da diretoria.
O GloboEsporte.com publicou na semana passada que o Flamengo vinha tratando de forma discreta as conversas sobre o acordo. O contrato em pauta é de utilização por quatro anos (até 2022) e os valores, tratados com sigilo. No entanto, seriam mais lucrativos, com custos de utilização mais baratos do que os atuais.
Para serem aprovados, os valores do contrato precisam ser vistos vantajosos pelos conselhos do clube. Vale ressaltar que, no fim do ano, Flamengo terá eleição.
O clube vê vantagens e também necessidade de se ter novamente o Maracanã com preços mais em conta. No começo do ano, o Rubro-Negro ensaiou conversas para um possível acordo com o Botafogo. O Flamengo, inclusive, mandou alguns jogos – como a estreia da Libertadores (sem torcida) no Nilton Santos. Porém, não houve acerto em relação aos valores.
No ano passado, o Flamengo investiu alto em uma reforma do estádio Luso-Brasileiro, rebatizado de Ilha do Urubu. No começo do ano, duas torres de iluminação caíram após fortes chuvas na cidade. Desde então, o time não pode mais atuar ali.
Atmosfera do Maracanã funciona; lucro é baixo
Time e torcida reencontraram uma atmosfera de sintonia no estádio na vitória do último domingo, diante do Internacional. Com ingressos mais baratos, as arquibancadas lotadas do Maracanã empurraram o Flamengo, que venceu e continuou na liderança do Brasileirão.
No entanto, da renda de R$ 1.415.585,00 , o Flamengo levou R$186 mil. Isso levando em conta que o aluguel para atuar no estádio custou R$250 mil, com custo operacional de R$434 mil, cotas de consumo de R$150 mil.