A situação do craque Ronaldinho Gaúcho na prisão do Paraguai segue indefinida e a pandemia de coronavírus pode dificultar ainda mais a vida do brasileiro. Isto porque, na última quarta-feira, 25, a Corte Suprema de Justiça do Paraguai anunciou que as atividades do Poder Judiciário seguirão suspensas até o dia 12 de abril.
Com isso, os recursos e defesas apresentados pelos advogados de Ronaldinho podem demorar ainda mais para serem julgados. Em contato com o site Superesportes, Adolfo Marín, advogado de R10 e de seu irmão, Assis, explicou quais devem ser os próximos passos no caso do ex-jogador.
“Há muita incerteza por aqui. Vamos ver como os dias passam. Devido a esse problema do coronavírus, qualquer definição é muito arriscada”, falou o advogado.
Com o risco de propagação da doença, o presídio está impedido de receber visitas. A exceção fica por conta dos advogados dos detentos. As fronteiras do país vizinho estão fechadas e muitas pessoas se questionaram sobre a possibilidade de Ronaldinho retornar ao Brasil em caso de uma liberação.
“A entrada de estrangeiros está restrita, mas a saída não é”, garantiu a diretora do Departamento de Imigrações do Paraguai, María de los Ángeles Arriola Ramírez, em contato com o site Superesportes.
Mesmo assim, Ronaldinho não tem seu retorno confirmado caso seja liberado pela Polícia Paraguaia. A dificuldade de extraditá-lo é um dos principais obstáculos apontados pelas autoridades.
“Tudo vai depender do tribunal e das medidas que serão aplicadas, como autorizá-lo ou não a sair do país. Mas acho improvável que Ronaldinho volte logo ao Brasil, uma vez que o Tribunal de Apelação apontou a dificuldade de extraditá-lo se ele for para o Brasil”, explicou a ministra da Justiça Cecilia Pérez.