Os jogadores de Paris Saint-Germain e Istanbul Basaksehir, da Turquia, deixaram o campo nesta terça-feira ainda no primeiro tempo da partida como represália a um ato racista durante jogo da Liga dos Campeões. Os dois times se revoltaram depois de um membro da arbitragem se dirigir a um membro da equipe turca de maneira preconceituosa. Os 22 jogadores decidiram, em conjunto, deixar o campo como protesto. A Uefa definiu que a partida está suspensa.
Aos 14 minutos do primeiro tempo, o quarto árbitro, o romeno Sebastian Coltescu, ofendeu o camaronês Pierre Webó, que é ex-atacante e atua como assistente técnico da equipe turca. Revoltado com o episódio, Webó reclamou do tratamento e foi expulso. Prontamente, demais jogadores do Istanbul Basaksehir se mobilizaram contra a postura de Coltescu e tiveram a companhia dos jogadores do PSG.
O protesto teve a presença de jogadores reservas e de comissões técnicas das duas equipes. A partida estava empatada em 0 a 0 antes da ofensa proferida pela arbitragem contra o camaronês. Entre os participantes do jogo, estavam o zagueiro Marquinhos e o atacante Neymar pelo PSG. Na equipe turca, o lateral-direito brasileiro Rafael também estava em campo.
A transmissão captou Neymar e Mbappé se recusando a jogar com a presença de Coltescu.
No primeiro momento, a partida foi suspensa sem demais informações. Depois, a Uefa comunicou que o jogo seria retomado às 18h (Brasília), mas as equipes não voltaram à campo. A Uefa então informou que a partida estava suspensa temporariamente e às 19h20 confirmou o adiamento.
“No jogo do Paris Saint Germain, os nossos jogadores de futebol decidiram não entrar em campo devido ao racismo do 4º árbitro Sebastian Coltescu contra o nosso assistente técnico Pierre Webo”, publicou o Istanbul Basaksehir nas redes sociais.
FONTE: TERRA