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A demissão do técnico Paulo Baier pegou muita gente de surpresa na manhã desta segunda-feira (04). Afinal, o treinador assumiu um time rebaixado para a Série B do Catarinense e conquistou a classificação para a segunda fase da Série C do Brasileiro. Porém, a relação entre ele e a direção do Criciúma não era das melhores há algumas semanas.
A oscilação da equipe na reta final da primeira fase da competição nacional incomodou o departamento de futebol. No entendimento dos dirigentes, o elenco teria poder para ser líder do Grupo B.
O ponto alto da crise de relacionamento ocorreu antes da partida contra o Mirassol. Paulo Baier seria demitido ali caso não vencesse o time paulista. Em campo, a vitória por 3 a 0 confirmou a vaga à segunda fase com uma rodada de antecedência e segurou o comandante. Nos bastidores, o Criciúma já tinha até o nome para assumir a equipe. O clima pesou, mas o técnico contou com o apoio do elenco para continuar no cargo.
Duas semanas depois, o empate sem gols com o Paysandu na primeira rodada do quadrangular da Série C, na tarde do último domingo, escancarou os temores da direção carvoeira. No entendimento de quem comanda o Tigre, falta repertório ao comandante e, por isso, a decisão foi por buscar um novo profissional no mercado para tentar o acesso à segunda divisão.
Em rápido contato com o Globo Esporte Santa Catarina, Paulo Baier afirmou que foi pego de surpresa com a decisão da diretoria do clube, principalmente pelos bons resultados no Majestoso – são oito vitórias e dois empates na competição nacional.
