Rui Car
08/11/2021 11h18

Feminicídio no Alto Vale: amigo revela que vítima era ameaçada pelo ex na frente do filho

Ex-marido de Edna não aceitava o término do relacionamento e teria descumprido medida protetiva

Assistência Familiar Alto Vale
Edna tinha 34 anos e deixa dois filhos (Foto: Arquivo pessoal)

Edna tinha 34 anos e deixa dois filhos (Foto: Arquivo pessoal)

Delta Ativa

Edna Palhano, vítima de um homicídio na madrugada do último domingo (07), sofria ameaças constantes do ex-marido. A informação foi dada por Mikael Rodrigues Palhano, amigo de infância da mulher de 34 anos, que foi morta em Presidente Getúlio.

 

Conforme Mikael, o ex-marido não aceitava o término do relacionamento. “Eu já tinha avisado ela para ir em alguma delegacia da mulher pedir uma medida protetiva contra o marido porque ele ameaçava de matar nós dois”, contou à reportagem.

 

Mikael alegou que as ameaças foram presenciadas, inclusive, pelos filhos de Edna. “Eu aconselhei ela a fazer o boletim de ocorrência, mas ela tinha muito medo porque ele batia nela”, contou.

 

Ex-marido descumpriu medida protetiva

 

Conforme as informações passadas pela Polícia Militar, Edna possuía uma medida protetiva contra o ex-marido. Segundo a PM, o homem de 43 anos possuía passagens policias por violência doméstica e dano. No dia do assassinato de Edna o homem chegou a ser procurado, mas os policiais não o localizaram.

 

O crime

 

Edna Palhano, de 34 anos, foi morta no bairro Pinheiro Alto, em Presidente Getúlio, na madrugada do último domingo (07). A mulher foi encontrada por um dos filhos, um adolescente de 15 anos. Ela estava deitada na cama, onde dormia com o filho de 5 anos, quando foi achada.

 

A mulher foi esfaqueada no tórax e também em um dos braços. Os Bombeiros Voluntários de Presidente Getúlio foram acionados, mas Edna já estava morta quando os socorristas chegaram.

 

Investigação

 

Ainda não há informação sobre a linha de investigação tomada pela Polícia Civil. A reportagem tentou contato com o delegado responsável pelo caso, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.

Fonte: Diorgnes Lima / ND+
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