Foto: Nathalia Euzebio / TikTok / Reprodução
A reação de um gato ao ver a foto do tutor que morreu viralizou nas redes sociais. Um vídeo emocionante (assista no final da matéria) publicado na última sexta-feira (21) mostra o animal acariciando a tela do celular ao ver a imagem do idoso que era seu companheiro.
O tutor Antonio Francisco faleceu em 2019, em função de complicações após um AVC. Na publicação feita pela neta, Nathalia Euzebio, o pet emociona a família ao começar a esfregar a cabeça na tela do celular ao ver a foto do tutor que morreu, como se pedisse carinho.
Em seguida, um vídeo do companheiro é tocado. Ao ouvir a voz de Antonio, o gato ergue as orelhas, como se reconhecesse e estive atento a cada palavra, e volta a pedir carinho para a tela do celular.
“Tanta saudade”, diz um trecho do vídeo.
“Não tenho palavras”, escreveu a neta.
“Gato era o companheiro do meu avô para dormir”, lembra neta
A família mora no município de Embu das Artes, em São Paulo. Em entrevista ao site Amo meu Pet, a neta de Antonio conta que quando foi adotada, os avós superavam a morte de outro gatinho, que morreu envenenado.
“Ela [vó de Nathalia] tinha prometido para si mesma que não queria mais ter animais depois desse baque. Aí, quando ela menos esperava, o gatinho [Meg] apareceu”, contou.
A princípio, a família acreditava que Meg fosse uma fêmea, mas após uma consulta no médico veterinário, descobriram tratar-se de um macho, mas decidiram manter o nome de Meg.
“O gato se apegou demais ao meu avô, já aposentado na época, e ainda mais pelo fato de minha avó trabalhar à noite, sendo o gato o companheiro do meu avô para dormir”, revelou.
Meg ajudou avó a enfrentar o luto do avô, fala neta
“Quando meu avô faleceu, o gato se recusava a entrar na sala. A gente chamava e ele ficava na porta miando. A gente começou a suspeitar que poderia ser pela saudade que ele sentia ao estar em um ambiente onde ele sempre esteve com meu avô”, explicou.
“Passados alguns dias, ele entrou, mas sempre que alguém sentava na tal poltrona, ele miava copiosamente para que a gente saísse. Como se quisesse dizer ‘essa poltrona tem dono, e ele logo vai chegar’. O gato adotou um semblante triste, ao perceber que meu avô não voltara para casa, e nem voltaria”, lembra Nathalia.
A neta explica que Meg foi fundamental para que a avó superasse a perda do marido. Nathalia conta que, logo que o avô faleceu, a família se revezava para dormir com a idosa. No entanto, o gatinho não permitia que dormissem junto, e empurrava cada um que deitava na cama.
“Ele [Meg] é muito importante. Ele ajudou minha avó a superar a tristeza e o luto, ficando ao lado dela como companheiro para tudo. Ele é muito especial”, finalizou.
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