Paulo Magro era presidente do Conselho Administrativo da Chapecoense; mandatário morreu de complicações ocasionadas pela Covid-19 (Foto: Divulgação/ND)
Foi confirmada no início da noite desta quarta-feira (30) a morte do presidente da Chapecoense Paulo Ricardo Magro, aos 57 anos, vítima da Covid-19. O mandatário estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital da Unimed, em Chapecó, desde o dia 18 de dezembro.
É mais um na devastadora estatística do coronavírus: Paulo Magro não resistiu as complicações oriundas do novo vírus. Paulo Magro, que assumiu o Conselho Administrativo do clube em agosto de 2019, fora alçado a vice-presidente administrativo na gestão de Plínio David de Nes Filho, o Maninho.
Maninho pediu afastamento do cargo e, assim, Paulo Magro foi o responsável por conduzir o atual elenco que já conquistou o Catarinense 2020 e caminha para o título da Série B.
Nota de falecimento
A Chapecoense publicou, há pouco, uma nota de pesar sobre o falecimento do agora ex-mandatário. Segue, na íntegra, o comunicado:
Extremamente consternados e com os nossos corações tomados pela tristeza e incredulidade, comunicamos o falecimento do presidente da Associação Chapecoense de Futebol, Paulo Ricardo Magro, ocorrido nesta quarta-feira (30).
Paulo tinha 57 anos e foi um dos grandes responsáveis pela retomada da Chapecoense, dentro e fora de campo. Com a sua coragem, idoneidade e sabedoria, ele permitiu que o time alviverde voltasse a trilhar um caminho vitorioso, pavimentado pela dignidade e pelo trabalho – valores tantas vezes pregados pelo nosso querido presidente.
Diante da perda irreparável, o sentimento é de tristeza, mas, acima de tudo, de gratidão ao homem que entrou para a nossa história e nela se eternizou ao, novamente, reconstrui-la.
Neste momento de profunda dor, pedimos que os torcedores se unam em orações pela família e pelos amigos. Que a força que tantas vezes deram ao nosso clube nunca os falte.
