Viralizou nas redes sociais um vídeo incrível que mostra a luta pela sobrevivência no Pantanal. As imagens impressionaram a internet. Isso porque a onça, que parece “andar sobre a água”, caça um jacaré maior do que ela. “Rapaz , eu fico de cara como consegue pegar um bicho desse dentro da água”, comentou uma pessoa.
O vídeo foi gravado pelo hotel e agência Jaguar Ecological Reserve e postado pelo Instagram “Pantanal Oficial”, onde soma mais de 70 mil visualizações.
Caça na terra, na água, mas árvores. E tem uma força descomunal. Pra mim o predador mais maravilhoso que existe
O tamanho do jacaré e força da onça surpreenderam os seguidores. “Cara, impressionante pelo tamanho da presa. Muita agilidade”, “jacaré é maior que a onça” e “caça na terra, na água, nas árvores e tem uma força descomunal. Pra mim o predador mais maravilhoso que existe”, foram alguns dos comentários.
As pessoas também brincaram com o fato da onça ter “lutado” contra o jacaré. “Já era brava e com técnica de jiu-jítsu não tem pra ninguém”, disse uma pessoa.
Mais sobre a onça
A onça-pintada é um dos animais mais lembrados quando pensamos na fauna brasileira. Ela é um dos maiores felinos do mundo, podendo chegar a 135 quilos, ficando atrás apenas do leão e do tigre. No Pantanal, as onças costumam habitar as margens do rio Paraguai.
De acordo com o WWF, as principais presas das onças são animais silvestres como capivaras, jacarés, catetos, queixadas, veados e tatus.
Outra característica que chama atenção na espécie é que ela não mia como a maioria dos felinos, mas emite uma série de roncos muito fortes, chamados de esturro. Isso acontece também com os leões, tigres e leopardos.
A onça-pintada é listada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) como ameaçada de extinção no país, e globalmente é classificada como quase ameaçada (IUCN, 2008), informou o projeto ambiental Bichos do Pantanal.
Entre as principais causas para a redução da população de onças está a conversão de seu habitat natural em pastos e lavouras, que já reduziu em 50% a sua distribuição original. Ainda segundo o Bichos do Pantanal, a espécie ocorria historicamente em 21 países, já tendo sido extinta nos países Uruguai e El Salvador.