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O acidente aéreo com a delegação da Chapecoense ganhou mais um capítulo para as famílias das vítimas que ainda buscam na Justiça o pagamento do seguro. Em novembro de 2016, a queda da aeronave deixou 71 vítimas fatais e seis sobreviventes.
Além da seguradora do voo, a Bisa, da corretora, a Aon, e da resseguradora, a Tokio Marine Kiln, mais 12 empresas foram apontadas como resseguradoras e/ou agentes gestores para o pagamento do seguro. Em reportagem da Folha, publicada neste sábado, documentos registrados na Justiça de Londres, na Inglaterra, apontam que Tokio Marine Kiln não era a única resseguradora envolvida no caso.
Em dezembro de 2020, a decisão da corte estadual da Flórida, nos Estados Unidos, homologou o pedido de indenização de familiares de vítimas do acidente aéreo e estabeleceu o valor de US$ 844 milhões (R$ 4,77 bi na cotação atual), além de juros.
No Brasil, em fevereiro de 2020, o Ministério Público pediu US$ 300 milhões de indenização às famílias das vítimas e sobreviventes do acidente durante a CPI da Chape, no Senado. Ainda na CPI, o dono da LaMia, empresa que realizou a viagem, chegou a culpar a controladora de voo pela tragédia. Com a indenização homologada nos Estados Unidos, a esperança é que a ação civil pública que corre no Brasil ganhe força e agilidade.
Se o processo for vencido pelas famílias das vítimas e os sobreviventes, as empresas teriam que dividir a apólice do seguro, uma vez que ela pode ser dividida entre resseguradoras e a seguradora não teria capacidade de assumir todo o pagamento.