Foto: Fabiano Rateke / Avaí
O Avaí até teve um pouco de dificuldade, mas fez o dever de casa e venceu o Atlético Catarinense por 2 a 0. Com o resultado o Leão da Ilha confirmou o artilheiro, o melhor ataque e a 3ª posição parcial.
O adversário, sem força, afundou ainda mais na lanterna e cravou seu nome na história do Catarinense, mais uma vez, ao chegar ao 8º jogo sem marcar um mísero gol. O CAC segue como o 12º colocado com apenas um ponto somado.
História do jogo
Atlético Catarinense e Avaí se encontraram, pela primeira vez na história, em duelo válido pelo estadual 2023. Com 99 edições realizadas, é a primeira vez que esse encontro é formado, uma vez que o CAC é o estreante na competição, depois de ter sido fundado em 2020.
Em campo um time absolutamente desesperado e histórico, com números inacreditáveis e, no outro, simplesmente um dos favoritos ao título. O grande adendo de todo esse duelo, certamente, esteve no palco: estádio Orlando Scarpelli, casa do maior rival do Avaí, que ‘recebe’ os jogos do Atlético Catarinense que é de São José e não tem estádio.
Conforme reportagem trazida no começo da semana, é a primeira vez em toda a história do estadual que um time, ao final de sete rodadas, não conseguiu sequer mandar uma bola para a rede. Foi com essa credencial que a Águia Josefense, recebeu o Leão da Ilha, na noite desta quinta-feira.
O jogo
Com a bola rolando as ações foram todas do Avaí. Com mais de 50% de posse de bola, mais passes trocados e mais qualidade o Leão da Ilha tomou conta da partida.
Sem uma criação mais lúcida, o time de Alex teve grande volume de jogo, mas apresentava dificuldade para furar a retranca do CAC. As vezes que passou, inclusive, parou no interminável Sidão, com 40 anos.
O jogador com rodagem por gigantes do futebol nacional, inclusive, foi o nome da primeira etapa. Aos 26′ da primeira etapa o atacante Waguininho foi derrubado dentro da área em lance bem controverso, mas o suficiente para o árbitro Fernando Henrique Miranda apitar o pênalti.
Ricardo Bueno foi para a bola e parou em Sidão que fez a defesa com os pés. Poucos minutos depois, mais uma jogada pelo lado direito onde a bola pipocou e bateu na trave. No rebote bateu em Sidão e sobrou para Ricardo Bueno, mais uma vez, finalizar e parar no paredão do CAC.
Gol do alívio
A segunda etapa o panorama se manteve. Sem criação e capacidade de sair para o jogo, o time da casa seguiu assistindo o Avaí mandar na partida. Foram 11 minutos necessários para que o time de Alex, em jogada combinada, abrir o placar.
Gustavo fez jogada pela esquerda e rolou para o meio, para Robinho, de primeira, mandar para o fundo da rede. Desa vez não deu para Sidão que buscou a 12ª bola na rede em todo o campeonato.
Mais bola na rede
Foi sair o primeiro gol que o jogo se abriu para o time visitante. Se a superioridade, com o placar igual, era nítida, com a vitória parcial a situação ficou mais confortável para o time de Alex de Souza.
Oito minutos depois de abrir o placar, Andrey achou lindo lançamento para Waguininho, às costas da defesa, mandar de cabeça no canto de Sidão que nada pode fazer. Foi o 5º gol do atacante azurra que se isolou na artilharia da competição.
Antigol
O duelo se arrastou até o final sem maiores emoções. O Avaí, inclusive de olho na sequência da competição, “aproveitou” para zerar cartões: Raniele, Robinho e Ricardo Bueno, por exemplo, tomaram o terceiro amarelo e não jogam na outra rodada.
O Atlético Catarinense, em mais um indício da sua fragilidade ofensiva, finalizou cinco vezes contra a meta do Avaí. Nenhum dos lances, no entanto, foi na direção do gol.
Próxima parada
O Atlético Catarinense atravessa Santa Catarina para, dia 26, jogar diante da Chapecoense, na Arena Condá, a partir das 17h. Já o Leão da Ilha, um dia antes, recebe o Concórdia, no estádio da Ressacada, às 19h.
FICHA TÉCNICA
Atlético Catarinense: Sidão; Murilo Xavier (Vinicius Tsumita), João Renato, Alex Alves e João Vitor; Patrick, Berg e Leleu (Guilherme Teixeira); João Consolaro, David Batista e Andriw (Arthur). Técnico: Carlos Pereira.
Avaí: Alexander; Thales Oleques (Igor), Felipe Silva, Roberto e Thiago Rosa (Gustavo Santos); Raniele, Gazão (Andrey) e Robinho (Eugênio); Felipinho, Bueno (Giva Santos) e Waguininho. Técnico: Alex de Souza.
Gols: Robinho (11/2T), Waguinino (19/2T)
Cartões amarelos: Andriw, Guilherme Teixeira (CAC); Felipe Silva, Raniele, Robinho, Ricardo Bueno (AVA)
Arbitragem: Fernando Henrique de Medeiros Miranda. Os auxiliares serão Mauro Ricardo Oliveira Alves da Luz e Fabiano Coelho da Silva.
Local: estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC). Data: 16/02/23
Público e renda: 1.828 para uma renda de R$ 57.260,00
Fonte: ND+
