Foto: Ciro Groh / Arquivo
Promovido à elite do futebol catarinense, o Camboriú deve jogar no Augusto Bauer, em Brusque, no ano que vem. O estádio do clube, o Roberto Santos Garcia, não cumpre as regras estabelecidas pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) para a primeira divisão e, por isso, o Cambura precisou buscar uma casa provisória.
“O campo do Camboriú não tem sistema de irrigação e algumas outras exigências da Federação Catarinense para a primeira divisão. A princípio, [o acordo] seria para todos os jogos do Camboriú em 2022, do Campeonato Catarinense e Copa Santa Catarina”, explica Altair Heck, o Taico, presidente do Carlos Renaux, dono do Augusto Bauer.
Segundo Taico, o contrato com o Camboriú ainda não está assinado, mas já apalavrado. O acordo só foi possível porque a Série B do Catarinense, que o Carlos Renaux vai disputar, deve começar só no fim do primeiro semestre. O Criciúma havia solicitado que o campeonato acontecesse no início do ano, mas a FCF não acatou o pedido. Portanto, o Cambura deve dividir o estádio com o Brusque durante os primeiros meses de 2022.
“Não coincidem as datas, porque a Série B deve começar só em junho. O Criciúma tinha solicitado para começar antes, mas, a princípio, não vai acontecer”.
Negociações com o Brusque
No contrato atual, o Brusque tem a exclusividade do aluguel do Augusto Bauer, mas, segundo Taíco, isso não consta na negociação para 2022.
Em outubro, um áudio circulou em grupos de WhatsApp no qual o presidente do Brusque, Danilo Rezini, citava um “problema crônico” com a diretoria do Vovô sobre manutenção e uso do estádio Augusto Bauer e causou certa indisposição entre os clubes. Segundo Taíco, a proposta para aluguel do estádio no ano que vem já foi enviada ao Quadricolor.
“O novo contrato que vamos fazem com o Brusque está em pauta, já está nas mãos deles há uns 20 dias. Já estamos negociando. Estamos em novembro, não podemos deixar para em cima da hora”.
Fonte: Bruno da Silva / O Município