Rui Car
09/11/2022 15h36

Chapecoense encerra terceira participação na Série B, mas sem o acesso desta vez

Com a meta da permanência garantida, Verdão do Oeste teve 39% de aproveitamento em 2022

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Foto: Tiago Meneghini / Chapecoense

Foto: Tiago Meneghini / Chapecoense

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Chapecoense encerrou a temporada com a meta do ano batida: a permanência na Série B do Campeonato Brasileiro. Essa foi a terceira participação do Verdão do Oeste na segunda divisão, e pela primeira vez, não subiu para a Série A.

 

Em 2013, conquistou o acesso para a elite do futebol brasileiro. Foi rebaixada em 2019, e subiu no ano seguinte com o título inédito de campeã da Série B 2020. Agora em 2022, o clube entendeu que seria um ano de reconstrução, sem a ambição do acesso.

 

O aproveitamento desta edição foi de 39%. Ficou na 14ª colocação, com 45 pontos. Foram 11 vitórias, 12 empates e 15 derrotas. Saldo de gols de menos dois.

Visitante indigesto

 

Ao longo da competição o Verdão do Oeste se destacou por dois extremos. Viveu uma boa fase fora de casa e sofreu com um jejum de vitórias na Arena Condá. Vale ressaltar que esse cenário mudou somente no returno.

 

Teve uma das melhores campanhas como visitante. E por algumas rodadas chegou a liderar o ranking e deixar para traz o Cruzeiro, campeão da Série B deste ano. Porém na reta final sofreu uma sequência de seis derrotas e terminou com a oitava melhor campanha fora de casa. Foram 18 pontos conquistados.

 

Entre as vitórias mais marcantes estão o triunfo em cima do Grêmio, por 1 a 0, e com o Bahia, pelo mesmo placar, e com recorde de público na Arena Fonte Nova. Vale também lembrar dos empates com o Vasco e o Cruzeiro, times que garantiram o acesso para a Série A.

 

Bom anfitrião

 

Como mandante, a Chapecoense teve a maior dificuldade. O jejum de vitórias ultrapassou um ano, pois acumulou a participação na Série A de 2021. A primeira vitória em casa veio somente em julho, na 16ª rodada, contra o Sampaio Corrêa. Conquista posteriormente ofuscada pela derrota para o Londrina, na Arena Condá, que decretou a queda de Gilson Kleina.

 

A má fase dentro de casa não mudou com Marcelo Cabo e tão esperada vitória aconteceu em agosto, na 25ª rodada, contra o Brusque. Foram tantas rodadas com empates e derrotas, que o time catarinense assumiu durante quase toda a edição, a pior campanha como mandante.

 

Isso refletiu na tabela de classificação, fez a Chapecoense andar na corda bamba e por diversas vezes, quase cair na zona de rebaixamento. Até que a 10 rodadas do fim da Série B, a diretoria demitiu Marcelo Cabo e contratou Gilmar Dal Pozzo.

 

A estreia do treinador foi em casa e com vitória por 3 a 0 em cima da Ponte Preta. Um jogo que mostrou a mudança de postura na Arena Condá e uma superioridade na posse de bola, chutes a gol e acerto de passes.

 

Depois disso, a Chapecoense não perdeu mais na Arena Condá. Dos seis jogos, venceu cinco e empatou um. Deixou a lanterna como pior mandante e fechou a temporada com a 17ª melhor campanha.

 
 
Fonte: Isabela Corrêa / Globo Esporte SC
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