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O JEC fechou a primeira fase da Série D como uma das melhores defesas entre 64 times da quarta divisão. Foram apenas seis gols sofridos em 14 jogos disputados e a solidez defensiva era uma das principais características do time que se classificou em primeiro do grupo e deu muitas esperanças ao torcedor.
No entanto, desde a penúltima rodada da primeira fase, quando o Tricolor ficou no 0 a 0 contra o Aimoré, no Rio Grande do Sul, no dia 28 de agosto, o time toma, ao menos, um gol por partida.
De lá para cá foram cinco jogos na Série D e outros cinco na Copa Santa Catarina e um total de 13 gols sofridos, cinco deles no Campeonato Brasileiro e oito na Copa SC.
Nesse “meio tempo”, veio a eliminação e o adeus ao sonho da Série C e uma campanha perigosa na Copinha, que deixa o time com a pressão de vencer os dois jogos que restam para lutar pelo título e pela vaga na Copa do Brasil.
O JEC continua sofrendo “poucos” gols, com exceção do Figueirense, que marcou três, e do Caçador, que fez dois, os adversários não marcam mais do que uma vez. Além deles, o Cascavel, na rodada de abertura da Série D também castigou a defesa tricolor.
Não se pode dizer que o técnico Leandro Zago não mexeu no setor defensivo quando o time começou a sofrer com gols que antes não sofria. Nas últimas rodadas, a dupla de zaga foi alterada, saiu Helerson, entrou Jaques, mas os gols continuam saindo.
Mas, se antes havia alguma margem para erro, agora não há mais. O JEC não pode perder, se quiser esticar a temporada, conquistar a Copa SC e ficar com a vaga na Copa do Brasil. E o goleiro Rafael Pascoal sabe disso.
“Os jogos são diferentes, hoje não podemos empatar, precisamos atacar mais, fazer os gols nas chances que estamos criando para manter viva a chance de classificação, estamos muito confiantes. Precisamos continuar impondo o jogo como estamos fazendo. São 20 jogos com o Zago e apenas uma derrota, quem assiste vê que sempre estamos impondo o jogo”, fala.
Em contrapartida, o goleiro sabe também que o time precisa melhorar e não cometer os erros que já cometeu e que culminaram em gols adversários. “Foram erros isolados, um erro ou outro. As equipes não finalizam muito no nosso time. É difícil não ter erros, mas vamos melhorando isso”, finaliza.
Por: Drika Evarini / ND+
Foto: Vitor Forcellini / JEC