A segunda rodada do Campeonato Catarinense chegou ao fim nesta quinta-feira (19) após a vitória do Criciúma sobre o Barra por 1 a 0 e o empate entre Atlético Catarinense e Brusque por 0 a 0.
O que chamou atenção negativamente, no entanto, foi a presença – ou falta dela, no caso – de torcedores nos estádios. Dos seis jogos da rodada, três tiveram público abaixo de 1 mil pessoas.
As partidas entre Barra x Criciúma, Concórdia x Figueirense e Atlético Catarinense x Brusque registraram pouco mais de 500 torcedores presentes.
O maior público foi registrado pelo Avaí. Na vitória por 3 a 0 sobre o Camboriú, mais de cinco mil pessoas estiveram no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Veja os públicos da rodada:
Avaí 3×0 Camboriú – 5.143 torcedores
Joinville 0x0 Marcílio Dias – 2.230 torcedores
Hercílio Luz 1×0 Chapecoense – 1.606 torcedores
Atlético Catarinense 0x0 Brusque – 566 torcedores
Concórdia 0x0 Figueirense – 552 torcedores
Barra FC 0x1 Criciúma – 519 torcedores
Os públicos registraram um decréscimo em relação a primeira rodada. Na rodada inicial, o público mais baixo havia sido registrado na partida entre Brusque 2×0 Barra, quando 1.019 torcedores foram ao estádio Augusto Bauer.
Por que o público não vem ao estádio?
Na opinião do colunista Fábio Machado, do Grupo ND, os problemas passam pelos horários pouco atrativos das partidas, além do número “excessivo” de clubes na competição.
Em Concórdia x Figueirense, por exemplo, a partida precisou acontecer às 16h de um dia semana, em função de problemas na iluminação do estádio Domingos Machado De Lima.

Concórdia e Figueirense, em Concórdia; jogo ‘morno’ dentro das quatro linhas (Foto: Figueirense / Divulgação)
“A culpa são dos próprios dirigentes que marcam jogos em horários pouco atrativos. Sem contar que o aumento para 12 participantes na competição, além de reduzir a qualidade técnica dos jogos, inseriu no estadual clubes sem tradição e portanto, sem torcedores”, afirma o colunista.
Fonte: ND+