Foto: Gustavo Mejía / JEC
Um desafio enorme e uma semana para começar a mudar os rumos do time. É assim que Marcelo Martelotte chega para comandar o JEC no Campeonato Catarinense. Na zona de rebaixamento, o time ainda não venceu no Estadual e tem sete jogos para reverter a situação e conseguir a classificação para a Série D, principal objetivo do clube.
O novo treinador, anunciado no sábado (28) e apresentado oficialmente na manhã desta segunda-feira (30), na Arena Joinville, já conheceu o grupo e garante que aceitou o desafio por acreditar e entender que o clube pode atingir os objetivos. Aos 54 anos, Martelotte conhece a Série D, onde esteve na última temporada comandando o Santa Cruz.
Para ele, a pressão é natural pelo momento que o time vive no campeonato, mas reforçou as condições do elenco de reverter a situação.
“O que me fez aceitar o convite foi, principalmente, o entendimento de que temos todas as condições de buscar os nossos objetivos e por entender que esses são grandes. Temos que ir passo a passo, não dá para antecipar algumas situações. O primeiro objetivo é vencer o primeiro jogo. O entendimento é de que essa situação pode ser revertida e rapidamente, pela qualidade do grupo, pela grandeza do clube. Daqui a poucos jogos podemos estar em uma situação melhor e falando em objetivos maiores”, disse.
De acordo com o CEO do clube, Geraldo Campestrini, a negociação foi rápida e o nome de Martelotte surgiu pela experiência e por ter o perfil que o clube buscava neste momento.
“Quando chegamos ao nome do Marcelo foi uma negociação rápida, também pelo interesse dele de vir ao Joinville, a experiência que ele tem em grandes clubes, encaixou bem com o perfil que estávamos buscando de maior experiência, de um trabalho que se enquadrasse no nosso perfil de atletas e o que temos de expectativa para o campeonato”, explicou.
Campestrini reforçou, ainda, que contratações estão descartadas e que o grupo segue o mesmo para a continuidade do campeonato.
Martelotte tem, como característica de trabalho, times mais ofensivos, que ditam o ritmo no campo ofensivo e o JEC, até aqui no campeonato, tem apenas um gol, que saiu após o rebote de um pênalti. Em contrapartida, o setor defensivo é o destaque da equipe, com segurança e experiência.
O técnico garantiu que não tem um modelo de jogo fixo e que a flexibilidade será necessária tanto por parte dele, como do grupo, para que algumas mudanças sejam realizadas “para o bem do grupo”.
“Acho que podemos render muito mais de um modo geral, mas já vi esse time em momentos que assisti, propondo o jogo também, é buscar isso como característica para tirar proveito desses momentos e transformar isso em vitória”, avaliou.
O primeiro desafio do técnico será no domingo (5), quando o JEC enfrenta o Barra, adversário direto na briga contra o rebaixamento e pela vaga na Série D.
“Uma vitória muda muito não só a nossa posição, mas a confiança dos jogadores, que é fundamental para a nossa sequência no campeonato. A confiança do atleta vem com resultado, eu entendo que o que mais incomoda neste momento, é o resultado, é a pontuação baixa, é a necessidade de um curto espaço de tempo, buscar uma classificação”, disse.
O novo técnico terá uma semana cheia de trabalho para o confronto na Arena Joinville. Com ele, chegam ao clube o auxiliar Júnior Paulista, que trabalhou com Martelotte no Taubaté, e o preparador físico Marcos Abella, que já trabalhou no JEC na Copa Santa Catarina com Jerson Testoni.
Fonte: Drika Evarini / ND+
