Rui Car
25/05/2023 10h06

“Números continuam robustos”, afirma economista sobre a taxa de desocupação e a manutenção do cenário de emprego em SC

Santa Catarina também alcançou o segundo maior nível de ocupação entre as 27 unidades da Federação

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Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

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“Os números continuam robustos, continuam bons por conta da atividade econômica de Santa Catarina, que continua em um ritmo bastante bom”, essa é a análise do Paulo Zoldan, agente de pesquisa da Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN), sobre as estatísticas divulgadas pela pesquisa Pnad Contínua pelo IBGE na última quinta-feira (18). Os dados são do primeiro trimestre de 2023.

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que Santa Catarina manteve a segunda menor taxa de desocupação do país, com 3,8%, o que configura uma situação conhecida como “pleno emprego”. Nosso estado está atrás apenas de Rondônia (3,2%) e com uma taxa 57% abaixo da média nacional, que é de 8,8%.

 

Santa Catarina também alcançou o segundo maior nível de ocupação entre as 27 unidades da Federação, com uma taxa de 64,3%. Mato Grosso do Sul ficou em primeiro com uma diferença de 0,1 ponto porcentual, com 64,4%.

 

Outro destaque da pesquisa do IBGE foi que Santa Catarina teve um avanço de 4,1% no rendimento médio. “Isso garantiu a Santa Catarina duas posições a mais”, explica Zoldan. SC fica atrás apenas do Distrito Federal, do Rio de Janeiro e de São Paulo nesse quesito.

A queda em vários setores, no entanto, fez com que a taxa de desocupação aumentasse em Santa Catarina. A taxa passou de 3,2% para 3,8%. Cresceram apenas as atividades em dois setores. No de Alojamento e alimentação (13,7%), que emprega 19 mil pessoas a mais que no trimestre anterior. E no de Transporte, armazenagem e correio (0,9%), que passou a empregar 2 mil pessoas a mais que no 4º trimestre de 2022.

 

Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina
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