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Nesta segunda feira (11), por volta das 10h15, a Polícia Militar foi acionada via COPOM com a informação de que uma mulher estaria na agência dos correios de Ituporanga encaminhando bens pessoais como recompensa, com a informação de que a mãe da vítima teria sido sequestrada.
Na agência dos correios, a guarnição abordou a mesma, em estado de choque, com o telefone celular em mãos, recebendo ligação do autor dos fatos, com a falsa informação de que havia sequestrado a mãe da vítima.
Feito contato com a mãe da vítima, esta encontrava-se trabalhando, normalmente, constatado tratar-se de uma tentativa de extorsão, onde a vítima estaria prestes a encaminhar vários pertences pessoais (joias) para um endereço de outra cidade.
Tendo em vista o estado de choque em que a vítima se encontrava, foi feito contato com o corpo de bombeiros para prestar atendimento a vítima, posteriormente sendo conduzida ao Pronto Socorro do Hospital Bom Jesus.
Dados os fatos, foi lavrado o presente boletim de ocorrência, sendo a vítima orientada e liberada.
Golpes de falso sequestro por telefone são comuns; saiba como identificar
Golpes de falsos sequestros e falsas premiações ocorrem diariamente em todo o país, inclusive na nossa região. O intuito é sempre o mesmo: extorquir dinheiro das vítimas e apenas pequena parte chega ao conhecimento oficial da polícia. Pensando em orientar o cidadão, a Polícia Militar divulgou orientações de como proceder em caso de receber uma chamada suspeita.
Segundo a soldado Suelen, é fundamental que a pessoa que receber a chamada de um falso sequestro, por exemplo, no momento de aflição não acabe fornecendo informações importantes aos golpistas. Ao invés disso, é preciso tentar manter a calma e extrair informações de quem está do outro lado da linha.
“Se o golpista disser que está com um filho da vítima, é preciso que se procure ajuda para localizar a pessoa em questão. Deve se ter cuidado para não passar informação, como dizer o nome da pessoa. Se o golpista está falando que sequestrou um familiar, sempre pedir qual familiar. Eles vão utilizar criança chorando ou alguém gritando no fundo, então é bom tentar manter a calma, pedir para falar com essa pessoa e perguntar uma informação verídica, como o nome avós, uma informação válida para saber se é verdade ou apenas um golpe“, explica.
A policial afirma que geralmente as ligações de golpes são de fora de Santa Catarina. Segundo ela, um padrão dos sequestros reais é o sequestrador ligar, passar informações sobre a vítima para confirmar, dizer que vai ligar novamente e desliga para não ser identificado.
“Não é uma regra, mas é uma forma a mais para descobrir se é golpe ou não. Normalmente no golpe não vão saber falar muita informação, por isso tomar cuidado com o que se posta nas redes sociais, quem são os parentes, tentar não expôr muito a vida pessoal porque essas pessoas podem tirar das redes sociais essas informações e utilizar contra a gente“, orienta.
Mesmo que seja constatado que se trata de um golpe, é importante que a vítima procure a polícia Militar ou Civil para registrar boletim de ocorrência e passar as informações.
“Se não for registrado, não tem como passar para frente para que a investigação seja feita. É preciso que se gere a ocorrência para que se possa investigar e chegar a fonte, senão a pessoa que passa golpe vai continuar passando o golpe, não vai parar“, finaliza.
Fonte: 13° Batalhão de Polícia Militar / Via: Demais FM / Tudo sobre Xanxerê