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Foi enquanto se deslocavam para a 3ª Companhia do 30º Batalhão de Polícia Militar de Fronteira em São Lourenço do Oeste, no Oeste de Santa Catarina, no fim da tarde do domingo (28), que dois policiais militares deram um exemplo de honestidade e empatia.
O cabo PM André Tramontin Sávio e o soldado PM Thiago Renan Cenci ainda não estavam no horário de serviço quando viram uma sacola plástica com papéis e documentos espalhados pela rodovia SC-480, próximo ao quilômetro 3.
“Estávamos nos deslocando de Galvão para assumir o serviço às 19h em São Lourenço do Oeste. No caminho, transitávamos atrás de uma Saveiro preta que no Km 3 desviou de algo. Tinha bastante neblina e chovia um pouco no momento”, lembra o Cabo Sávio.
Ele conta que ao desviarem viram que papéis voaram pela rodovia. “Voltamos ao local e percebemos que era uma sacola plástica branca com vários papéis espalhados. Começamos a juntar e encontramos documentos de um homem de 57 anos e várias cédulas de dinheiro”.
Foram encontradas 28 notas de cem reais, três notas de 50, uma de 20 e uma de 2 reais. O dinheiro ficou espalhado em um raio de 20 metros. Além de cheques e documentos pessoais.
“Na hora entendemos que alguém tinha perdido e seria um prejuízo bem grande para o proprietário. Como temos acesso ao sistema fica fácil achar a pessoa. Fizemos isso e o dono foi até a Companhia reaver o que era dele”, complementa o soldado Cenci.
Na sede da 3ª Companhia de Polícia Militar fizeram a conferência dos objetos e somaram R$ 2.972,00 em dinheiro, uma folha de cheque no valor de R$ 1.785,00, vários cartões de crédito, além de documentos pessoais, como carteira de identidade, carteira de habilitação, entre outros.
Sacola perdida
De acordo com o cabo Sávio, o proprietário do dinheiro mora no interior de São Lourenço do Oeste e relatou aos policiais que parou para abastecer a motocicleta na cidade. Quando saiu, guardou o dinheiro e os documentos na sacola e a colocou no bolso da jaqueta.
Quando chegou em casa, o homem, que não quis se identificar, percebeu que havia perdido a sacola. Ele ficou aliviado com o contato dos policiais que encontraram e recolheram o dinheiro.”Conseguimos localizar e devolver ao dono. Ele ficou muito feliz”, comenta Sávio, que atua há 11 anos na PM.
Para Cenci, foi recompensador encontrar o proprietário e devolver o dinheiro e os documentos. “Ser policial é uma profissão que você vive sempre resolvendo problemas que não são seus. Se não gostar disso, não se sentir realizado ao ver o sorriso dessas pessoas em agradecimento, perde o sentido. Afinal, a maior recompensa é a gratidão das pessoas”, complementou o soldado que está há 9 anos na Polícia Militar de Santa Catarina.
Fonte:Caroline Figueiredo nd+ Chapecó
