Rui Car
13/09/2022 10h15 - Atualizado em 13/09/2022 10h17

Preços dos combustíveis voltam a recuar e gasolina tem 11ª queda seguida

Redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

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Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

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Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis na semana passada, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (12).

 

De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,17 para R$ 5,04, uma diminuição de 2,5%, recuando para o menor patamar desde a semana encerrada em 20 de fevereiro do ano passado (R$ 4,917). O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 7,09.

 

Foi o 11º recuo seguido do preço da gasolina, segundo a agência.

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "Preço dos combustíveis em 2022 Valor médio cobrado por litro nos postos do país, em R$ Preço gasolina 7,50 Preço etanol Preço diesel 7,00 6,50 6,00 5,50 6,88 5,00 4,50 4,00 5.04 19/12 27/02 a 05/03 01/05 a 07/05 Nacional do Petróleo, Gás Natural 03/07a 09/07 Biocombustíveis ०4/०१ 10/09 3,53"

Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 6,90 para R$ 6,88, redução de 0,3%. É o preço mais baixo desde a semana encerrada em 4 de junho de 2022 (R$ 6,88). O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,89.

 

Por fim, o preço médio do etanol passou de R$ 3,71 para R$ 3,53, uma queda de 4,9%. O levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 6,99.

 

Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

 

Queda da preços

 

A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

 

Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.

 

Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. No início do mês, por exemplo, a Petrobras reduziu o preço da gasolina vendida para as distribuidoras. A queda foi de 7,08%.

 

Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio“, diz a estatal em nota.

 

Fonte: G1
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