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Os diretórios nacionais do DEM e PSL anunciaram a fusão dos partidos na quarta-feira (06). Caso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) homologue o novo partido, o União Brasil terá mais de 200 vereadores, 20 prefeitos e 25 vice-prefeitos em Santa Catarina.
No caso dos deputados federais e estaduais, todos do PSL, a tendência é de evasão. Dos quatro federais, somente o presidente estadual do PSL, Fabio Schiochet, permanecerá no partido. Dos estaduais, somente Ricardo Alba.
“É um partido com capilaridade, pega a força do PSL, a força do DEM e vamos agora em um só caminho. E, lembrando, é um partido de direita”, explica Schiochet. Segundo ele, nos próximos dias será enviada a documentação ao TSE.
A expectativa é homologar a fusão em 60 dias, ou até fevereiro de 2022. A União Brasil também tem pré-candidato ao governo estadual: o prefeito de Florianópolis, Gean, presidente do DEM no Estado.
“Considero muito importante essa união. O Brasil tem partidos políticos demais. Todo movimento que trabalha no sentido de união de partidos, com ideias convergentes, é bom para o país e fortalece a democracia”, disse Gean.
Presidente
O novo partido não definiu se terá candidato à presidência, e o apoio a Jair Bolsonaro (sem partido) não está descartado. Nos próximos dias, Gean e Schiochet devem se reunir para definir quem comandará a União Brasil em Santa Catarina.
A fusão dos partidos, entretanto, não segura os deputados estaduais Ana Campagnolo, Jessé Lopes, Felipe Estevão e coronel Mocellin. No caso dos federais, coronel Armando, Daniel Freitas e Caroline de Toni também não devem ficar no novo partido, segundo Schiochet, embora tenham recebido o convite do presidente.