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Exercícios podem ser difíceis para quem não é fã de ginástica. Existe a hora real e existe o tempo que isso leva para ser feito. Em uma manhã fria, você pode ir malhar, fazer sua rotina de exercícios, tomar banho, secar o cabelo e mudar de roupa antes de começar seu dia de trabalho. Até que é algo bacana, não é?
Bom, um novo estudo descobriu que você pode colocar seu corpo em dia em apenas dois minutos. Na verdade, apenas 120 segundos de alta intensidade de exercícios costumam ser tão bons quanto 30 minutos de spinning.
Realizado por cientistas da Universidade Victoria na Austrália, pesquisadores pediram que pessoas fizessem três sessões de exercícios de diferentes intensidades em um período de tempo específico, com sete dias ou mais de descanso entre eles.
Na primeira sessão, os participantes foram levados a pedalar continuadamente por 30 minutos usando 50% de esforço. A segunda sessão os levou a pedalar por cinco períodos de quatro minutos usando 75% de esforço, com um minuto de descanso entre os períodos. Já a sessão final levou os participantes a realizarem quatro sprints intensos, de 30 segundos usando 100% de esforço com quatro a cinco minutos de descanso entre os períodos.
Segundo o final de cada sessão, os pesquisadores calcularam quanta energia cada participante usou, para comparar a biópsia muscular da coxa de cada pessoa antes, no momento exato e três horas depois de finalizar o treino.
Eles descobriram que a mitocôndria – estrutura que produz a energia atual da célula – nos músculos da coxa de cada participante é quase idêntica nos períodos de alta intensidade e em longas corridas.
Escrevendo ao Jornal Americano de Psicologia, o autor do estudo disse: “Isso sugere que o exercício pode ser prescrito de acordo com as preferências individuais de cada indivíduo, enquanto ainda geram sinais similares conhecidos por trazer adaptações metabólicas benéficas.”
“Essas descobertas têm implicações importantes para melhorar nossa compreensão de como o exercício pode ser usado para beneficiar a saúde metabólica da população em geral.”
Alice Howarth
