Fonte: Divulgação
O mês de abril é repleto de datas comemorativas. No dia 19 é celebrado o “Dia do Índio”, três dias depois chega o “Dia da Terra” , no dia 22 e não muito distante aproxima-se o “Dia do Observador de Aves”, na quarta-feira, dia 28. Essas comemorações já fazem parte do nosso cotidiano, e ano a ano, servem como uma oportunidade para nos conscientizar e fazer refletir.
– Em 22 de abril de 1970, milhões de pessoas foram as ruas protestar contra os impactos ambientais causados pelo desenvolvimento industrial
– O Dia Internacional da mãe Terra foi oficializado em 2009 pela Assembleia Geral das Nações Unidas
– Estudo aponta que a sexta extinção em massa está em andamento e pode ser a ameaça ambiental mais séria à civilização
Pois bem, mesmo que durante o ano todo, cada data possua sua singularidade, independente da temática, todas estão relacionadas, direta ou indiretamente, com uma única questão: a vida do Planeta Terra.
Mas o que dizer então, sobre o dia escolhido exclusivamente para o nosso globo azulzinho? Pensar na Terra parece algo simples, mas na verdade é complexo. Afinal, apesar de ser um único planeta, ele é plural, composto por vários e diferentes organismos. É uma vida que pulsa a partir de muitas outras vidas, mas, infelizmente, na grande maioria das vezes, nos esquecemos disso.
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Nossas ações refletem na saúde da Terra e consequentemente na nossa própria vida (Foto: Pedro Santana)
Geralmente campanhas e debates sobre os impactos negativos que o ser humano causa ao próprio lar são abordados nessa época. Pode parecer redundante, ou piegas, mas nós sabemos o que faz bem e o que faz mal para saúde do nosso planeta, e mesmo assim em alguns casos deixamos de fazer a lição de casa.
Números exacerbados sobre a devastação das nossas florestas são anunciados pela mídia semanalmente, e apesar de serem dados chocantes, nos “anestesiamos” aos fatos, e pouco a pouco acabamos aceitando a destruição do nosso lar.
Não é preciso aprofundar aqui em questões que já estamos “cansados de saber” em relação aos problemas ambientais como: poluição do ar, rios, mares e oceanos, ou ainda, citar efeito estufa e claro, aquecimento global. Mais do que estarmos cientes sobre a situação precisamos estar conscientes, e agir logo. A natureza tem se mostrado resiliente em muitos casos, mas paga um preço alto diante de nossas ações.
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Natureza nos ensina grandes lições, inclusive sobre resiliência (Foto: Pedro Santana)
Agora é hora de nos redimirmos, e evitar que males maiores surjam. Para contribuir com o bem do Planeta precisamos deixar o ego de lado, e entender que não vivemos e não estamos nesse lugar sozinhos. A vida de todos os seres importa. Mesmo que não nos salte aos olhos somos múltiplos e estamos, sim, interligados.
A extinção de uma ave ou de uma planta pode parecer insignificante em um primeiro momento, mas cedo ou tarde sentiremos o impacto dessa perda. Uma vida que é afetada nesse grande ciclo interfere em todas as outras. Não precisamos de prova maior do que essa pandemia que estamos vivendo há mais de um ano.
Nós seres humanos podemos até nos considerar superiores aos outros, mas isso é somente um equívoco da nossa parte, pois somos apenas uma entre as diversas formas de vida que existem na Terra.
Se não contribuirmos para a recuperação do que já destruímos, e não buscarmos uma vida em equilíbrio com o mundo natural seremos o próximo grupo a ser classificado como em risco de extinção.
Pensar no “Dia da Terra” é se questionar: “o que eu tenho feito para o bem de todos, para o bem do nosso Planeta?”. Se você não souber a resposta, é preciso ir em busca dela.
