Rui Car
19/12/2019 15h01 - Atualizado em 19/12/2019 15h02

Alemanha proíbe terapia para homossexuais que pedem ajuda

Em outros países na Europa, políticos também debatem sobre uma possível proibição da terapia

Assistência Familiar Alto Vale
Por: Thaís Garcia - Conexão Política

Por: Thaís Garcia - Conexão Política

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A terapia para homossexuais que pedem ajuda para lidar com ou mudar sua opção sexual será em breve punida na Alemanha. As organizações e indivíduos que oferecem esta terapia até correm o risco de prisão ou multa.

 

O governo alemão apresentou na quarta-feira (18) um projeto de lei que permite que os provedores da terapia para homossexuais que pedem ajuda recebam multas e até prisão. A promoção de tais terapias também será proibida.

 

A terapia foi intitulada intencionalmente pela agenda LGBT como “cura gay”, para que ganhasse uma conotação negativa na sociedade. Dessa maneira, homossexuais que desejam procurar ajuda teriam maior dificuldade de exercer sua liberdade de escolha, e profissionais da psicologia – que oferecem essa ajuda – seriam facilmente punidos, correndo o risco de sofrer a cassação de sua licença profissional.

 

Segundo o Ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, a terapia “prejudicaria” ainda mais o homossexual.

 

“A homossexualidade não é uma doença. É por isso que o termo por si só é enganador. Essas chamadas terapias deixam você doente e não saudável”, disse Jens Spahn.

 

Segundo Spahn, a proibição também tem uma “mensagem social” para todos que “lutam com o homossexualismo”.

 

“Está tudo bem com quem você é”, disse Spahn.

 

A terapia para homossexuais que a desejam também será totalmente proibida para menores de idade, e nos “casos mais extremos”, pode levar a um ano de prisão.

 

Em outros países na Europa, políticos também debatem sobre uma possível proibição da terapia.

 

Na Holanda, por exemplo, a maioria da Segunda Câmara pediu ao gabinete que acabasse com esses “atos indigestos” no final de maio deste ano. Apenas quatro partidos da direita conservadora – SGP, CU, FVD e PVV – votaram contra o pedido.

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