Rui Car
29/08/2017 15h10 - Atualizado em 29/08/2017 14h12

Após 100ª morte, Marco Feliciano pede que homicídio de policiais vire “crime hediondo”

O pastor se dirigiu aos familiares dos policiais

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A crise de segurança pública no Rio de Janeiro tirou a vida do 100º policial militar somente em 2017. A morte do sargento Fábio José Cavalcante e Sá, 39 anos, aconteceu no último sábado, 26 de agosto, em São João do Meriti. Diante dessa calamidade, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) propôs que o assassinato de “agentes da lei” seja transformado em crime hediondo.

 

“É com muito pesar que eu gravo este vídeo. É lamentável tudo isso. O jovem Fábio Cavalcante e Sá, foi executado com mais de 30 tiros de fuzil na frente do pai. Pai, esse, que está condenado ao resto dos seus dias a trazer [essa cena em] sua memória”, lamentou o deputado.

 

Com a proposta de ilustrar o absurdo do estado de descontrole que o Rio de Janeiro vive, o pastor comparou as 100 mortes de PMs com o número de soldados dos Estados Unidos que morreram esse ano em frentes de batalha ao redor do mundo: 29.

 

“Faça aí uma comparação: 29 soldados mortos em guerra nos Estados Unidos. E aqui no Brasil, só no Rio de Janeiro, 100 policiais foram assassinados. Ou nós mudamos essa situação, ou não teremos um amanhã”, alertou.

 

“Existem três coisas que, na nossa legislação, precisa fazer [sic] para que [essas coisas] mudem. Primeiro: nós precisamos tornar hediondo o crime de atacar um agente da lei. Segundo: nós precisamos criar tribunais militares para julgar esses agentes da lei. E precisamos também, embora seja polêmico, [que se aprove] a diminuição da maioridade penal no nosso país. Enquanto jovens delinquentes souberem que estão isentos, enquanto tiverem o sentimento de que não serão punidos, os crimes não vão parar”, argumentou.

 

O pastor se dirigiu aos familiares dos policiais que perderam a vida com uma palavra de consolo: “Eu peço a Deus que conforte todas as famílias do estado do Rio de Janeiro. Peço a Deus que proteja nossa nação, que proteja o seu filho, a sua filha, que eles possam voltar com vida, porque vivemos num país onde a violência chegou a níveis que superam – e muito – guerras. Só Deus para trazer paz para nossas famílias”.

 

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