Rui Car
16/07/2021 11h39

Canal de catarinenses sobre casos de terror faz sucesso no Youtube

Conhecidos como “true crime” (vídeos de casos), o conteúdo ganhou o gosto do público

Assistência Familiar Alto Vale
Foto: Arquivo pessoal / Divulgação

Foto: Arquivo pessoal / Divulgação

Delta Ativa

RECEBA NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP

CLIQUE AQUI

 

Os vídeos sobre casos de terror estão fazendo sucesso na internet. Conhecidos como “true crime” (vídeos de casos), o conteúdo ganhou o gosto do público e canais que exploram a temática acumulam milhares de visualizações no Youtube.

 

Os catarinenses Bryan Emmendörfer e a namorada Carolina Russi aproveitaram a facilidade que a internet oferece e começaram a criar conteúdo de entretenimento seguindo essa linha. A ideia inicial era falar sobre crimes de terror, apesar disso, o casal começou o projeto abordando curiosidades e ciência, até que aos poucos o mistério tomou conta.

 

No TikTok, o projeto conta com 1,3 milhões de seguidores e no YouTube com 66 mil inscritos, até o momento.

 

Nós tentamos fazer alguns vídeos com o celular para ver no que dava, e simplesmente os vídeos ganhavam visualizações do nada. Um desconhecido nessa plataforma, sem público, consegue pegar milhares de visualizações, ele só precisa fazer vídeos bons. Foi isso que nós percebemos”, conta Bryan.

 

O nome do canal vem do filme “Colecionador de Ossos”. Segundo Bryan, a escolha do nome deixava claro do que se tratava o canal, e virou praticamente um personagem, uma marca registrada.

 

CLIQUE AQUI E CONHEÇA O CANAL

 

Outros canais também estão repercutindo nas redes

 

Outros canais que tratam de casos misteriosos também estão repercutindo nas redes. O Colecionador de Ossos trás referências consolidadas e se inspira em criadores de conteúdo conhecidos pelo público. É o caso de Jaqueline Guerreiro, que trás detalhes sobre casos não desvendados na “Quinta Misteriosa”. Outro exemplo é Bruno Fabil, que com o canal Planeta Novo já acumula mais de 2 milhões de inscritos; e, por fim, Felipe Castanhari que chegou até a Netflix por conta de seus vídeos bem construídos.

 

Uma pitada de inspiração no roteiro, outra no formato, e de olho sempre no grande alcance que os vídeos sobre crimes resulta, Bryan percebeu que esse poderia ser um ótimo nicho a ser explorado. Mas se engana quem acha que apenas boas histórias fazem sucesso. Para “bombar” no tik tok os vídeos precisavam ser bons, foi aí que o youtuber investiu em equipamentos de qualidade para fazer acontecer.

 

Sobre a estrutura dos vídeos e a constância nas postagens, tudo começa com a escolha dos temas, que é feita em conjunto pelo casal, depois, a Carol começa a escrever o roteiro. Além disso, as ilustrações que aparecem durante a história também são feitas por ela.

 

A Carolina é muito boa em pesquisar e estruturar os roteiros de forma rápida, coisa que eu não conseguiria fazer. Depois que ela termina o roteiro eu faço a revisão, as introduções impactantes e discursos no início dos vídeos”, conta Bryan.

 

Os criadores de conteúdo também se preocupam com a veracidade dos fatos, já que hoje em dia é muito comum as “fakes news”.

 

Nós morremos de medo de eventualmente falarmos algo errado e isso repercutir, então checamos tudo. Nós não queremos espalhar fake news sem querer. Mas entendemos que erros podem acontecer, porém, cuidamos muito para que eles não aconteçam.”

 

O casal apostou no canal como profissão e ao longo do tempo, conseguiu obter bons resultados. Mas para que esse crescimento fosse possível, foi necessário desprender muito tempo investindo nas produções. Bryan conta que após seis meses trabalhando com o canal, já conseguia ganhar o equivalente ao seu antigo trabalho como fotógrafo.

 

Embora o tema do canal traga obstáculos, por se tratar de um tema delicado, onde um a cada cinco vídeos não monetizam, Bryan afirma que é possível viver com a criação de conteúdo.

 

Mas uma coisa eu garanto, é possível sim viver de internet e criação de conteúdo. As pessoas só precisam tentar, pois se não tentarem nunca vão saber se pode dar certo. No meu caso está funcionando!”, finaliza.


POR: VIVIANE ABREU – SCC10

SIGA AS REDES SOCIAIS DA RÁDIO EDUCADORA: INSTAGRAMFACEBOOK YOUTUBE.
Justen Celulares