Rui Car
22/06/2021 14h40

Caso Lázaro: aplicativo desenvolvido em SC pode ajudar na caçada por serial killer

Dispositivo pode ajudar população a pedir ajuda ou alertar polícia sobre presença do criminoso

Assistência Familiar Alto Vale
Lázaro Barbosa está sendo procurado pela polícia há duas semanas (Foto: Polícia Civil do Distrito Federal / Reprodução)

Lázaro Barbosa está sendo procurado pela polícia há duas semanas (Foto: Polícia Civil do Distrito Federal / Reprodução)

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Um aplicativo desenvolvido em Joinville pode ser usado a partir dos próximos dias na caçada ao serial killer Lázaro Barbosa, que é procurado pela polícia há 14 dias em Goiás. Ele é suspeito de assassinar quatro pessoas de uma mesma família no Distrito Federal, matar um caseiro e sequestrar outras três vítimas para um ritual satânico.

 

O sistema de proteção Brasil+Seguro é um dispositivo gratuito que pode ser acionado pela população em situações de perigo ou emergência por meio de um botão de alerta. A notificação é direcionada para o órgão competente, que pode agir a partir do comunicado.

 

O aplicativo já é usado na Amazônia e Pantanal para o mapeamento de focos de queimadas. Agora, a ideia da empresa é ajudar na caçada ao serial killer em Goiás. Segundo o CEO, Edivaldo da Veiga, caso o aplicativo seja adotado na estratégia das autoridades de segurança, a população poderia ter um canal direto para pedir ajuda ou alertar a polícia.

 

No momento em que se sentir em perigo ou ver alguma movimentação do criminoso, basta clicar no botão de alerta. Essa geolocalização já cai no painel de controle do comando e, então, não precisa ligar e dizer o endereço onde você está“, explicou em entrevista à NSC TV Joinville.

 

Veiga explica que o aplicativo poderia ajudar até a reduzir os trotes e o tempo gasto com denúncias falsas pelos mais de 200 policiais que trabalham na caçada. As autoridades têm recebido ligações de pessoas de várias partes do Brasil dizendo que viram Lázaro.

 

Para a central de comando vai o pedido de ajuda com o cadastro feito, com nome, telefone e o posicionamento. Neste momento, a central vai ver que a geolocalização é do entorno do local das buscas, evitando totalmente essa questão de trotes e pistas falsas que demanda muita perda de tempo“, detalha o CEO.

 

O que falta para ser disponibilizado

 

Edivaldo e equipe já tiveram contato com os secretários de segurança pública do Distrito Federal e de Goiás, além do prefeito de Cocalzinho de Goiás, onde ocorrem as buscas por Lázaro. Falta apenas a autorização oficial da central de comando da força tarefa para a ferramenta gratuita ser colocada à disposição da população e dos órgãos de segurança.

 

Segundo o CEO, o sistema está pronto e a equipe de prontidão aguardando para entrar em ação imediatamente. Eles têm uma reunião com o comando na tarde desta terça-feira (22) para discutir a autorização para uso do sistema.

 

O que nós queremos é participar de forma efetiva na caçada a esse criminoso para trazer, finalmente, tranquilidade àquela população. Ao estarmos no local, percebemos que eles estão muito apavorados. Tem famílias que estão dormindo em veículos ao lado da central de comando para não ter que dormir em casa, em seus sítios“, conta o CEO.

 

A equipe do Brasil+Seguro já está na região central do país desde o último fim de semana para fazer um estudo de como o aplicativo poderia ser utilizado na caçada ao serial killer. Segundo o CEO, o aplicativo tem todas as condições de ser usado, mesmo que seja uma região com sítios e chácaras afastadas.

 

Isso porque o sistema de comunicação do dispositivo funciona por wi-fi, dados ou satélite, permitindo que a transmissão dos dados realmente aconteça no momento em que o botão de alerta for acionado.


POR: HASSAN FARIAS – A NOTÍCIA / NSC TOTAL

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