Rui Car
02/07/2019 17h00 - Atualizado em 02/07/2019 14h09

Caso Rhuan Maycon completa um mês e delegado diz nunca ter visto nada parecido

Apesar de experiência na profissão, policial admitiu que ficou comovido com caso

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Após completar um mês nesta segunda-feira (1º), o chocante assassinato do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, ainda causa espanto, até mesmo no delegado responsável pelas investigações, que afirma que “nunca viu algo parecido”.

 

O menino foi assassinado brutalmente pela mãe a amante, com 12 facadas, sendo uma no peito enquanto dormia, além de ter sido sido decapitado (a cabeça arrancada) quando ainda estava vivo, com sinais vitais presentes. Após ter matado o filho, a mãe ainda ajudou a esquartejar o corpo.

 

Ao falar sobre o caso ao G1, Guilherme Sousa Melo, da 26ª Delegacia de Polícia, com quase 20 anos de profissão, admitiu que antes do crime se julgava forte em relação aos casos policiais, mas o crime cometido no dia 1º de junho em Samambaia, no Distrito Federal, mudou completamente sua mentalidade.

 

“Fui bombeiro por 12 anos. Vi muita tragédia humana. Mas para casos envolvendo criança, a gente não é blindado”, admitiu ao reconhecer que ficou comovido ao se deparar com o crime.

 

O policial chegou a estar em Rio Branco, no Acre, onde moraram as duas mulheres antes de se mudarem para o Distrito Federal, para tentar entender o que teria motivado o crime. “A morte seria uma vingança. A mãe disse que sentia ódio e nenhum amor pela criança”, disse.

 

Rosana Auri e Kacyla Pryscila, autoras do crime, estão presas em celas separadas, segundo informou a Rosana Auri e Kacyla Pryscila (Sesipe), em uma ala de observação comportamental da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF).

 

Um ano antes de matar o menino, as duas haviam decepado o pênis da criança, em uma tentativa de promover uma mudança de sexo, aos moldes da Ideologia de Gênero. O menino também era obrigado a manter relações sexuais com a irmã adotiva.

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