Muita gente gosta de controlar as finanças do jeito mais organizado possível. Aplicativos e planilhas são os jeitos mais usados, mas segundo o neurocientista Moran Cerf, essa não é a melhor escolha.
Imagine que um típico consumidor recebe o pagamento duas vezes ao mês, paga as contas uma vez ao mês, faz compras no supermercado, em média, quatro vezes ao mês, come três refeições ao dia e paga empréstimos por 20 anos. “Todas essas métricas confundem nosso cérebro”, disse Moran à Bussiness Insider.
Segundo ele, a solução é experimentar diferentes cronogramas em diferentes intervalos de tempo (dias, meses, trimestres ou anos), para encontrar aquele que funcione para a maioria das compras.
Algumas pessoas, por exemplo, podem decidir conceder a si mesma uma ajuda de custo diária. Uma vez que essa pessoa separa a quantia necessária para custos fixos, como contas e empréstimos, o restante vira a ajuda de custo. Todo dinheiro só deve ser gasto após respondermos a pergunta “eu posso comprar isso hoje?”. Se a resposta for consistentemente sim, o orçamento nunca se excederá.
O método vem de uma pesquisa que aponta que tomar decisões pode ser exaustivo. Todos os dias, os adultos tomam milhares de decisões e cerca de 200 envolvem se alimentar. Moran afirma que a melhor maneira de aumentar a felicidade é tomar decisões de alta importância de maneira inteligente para que se elimine a necessidade de se preocupar com decisões menores.