Rui Car
07/11/2017 14h05 - Atualizado em 07/11/2017 09h27

Crianças são treinadas como soldados pelo Estado Islâmico e ensinadas a decapitar “infiéis”

As crianças são mais fáceis de recrutar e doutrinar coercitivamente do que os adultos

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O Estado Islâmico tem treinado crianças a partir de três anos para decapitar oponentes. A tática, segundo um muçulmano ex-militante radical é aplicada por ser considerada eficaz na doutrinação daqueles que formam o exército terrorista dos extremistas.

 

A explicação acima foi dada por um muçulmano canadense chamado Mubin Shaikh em depoimento dado ao Conselho de Segurança da ONU. Shaikh alega que foi radicalizado na adolescência e que depois de ter viajado para receber treinamento em áreas controladas pelo Talibã, abandonou o extremismo.

 

A discussão a respeito do assunto voltou à tona essa semana, tendo como estopim um vídeo gravado e divulgado em 2015, em que um menino decapita um urso de pelúcia usando uma faca de caça, segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN).

 

Mubin Shaikh confirmou às autoridades que os grupos extremistas muçulmanos têm recrutado e usado crianças para pôr em prática seus atentados, formar exércitos e disseminar de forma ainda mais intensa a agenda terrorista. Ele também afirmou que seu despertar para se afastar da ideologia “venenosa” foram os eventos de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

 

Shaikh vem colaborando na luta contra o extremismo e vídeos como o do menino degolando um urso de pelúcia são usados como material de treinamento dos serviços de inteligência e forças especis. “O que será desse menino quando ele tiver 10 ou 15 anos? Será que ele ainda viverá até os 20 anos?. Esta é uma história da vida real que vivemos hoje e nos mostra que precisamos lutar contra isso para garantir um futuro melhor”, afirmou.

 

“As crianças são mais fáceis de recrutar e doutrinar coercitivamente do que os adultos. As forças de segurança muitas vezes não vêem crianças como suspeitas, mas elas geralmente são usadas pelos terroristas como espiãs, mensageiras ou até mesmo pequenas terroristas suicidas”, concluiu.

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