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Duas crianças, de apenas 8 anos, tiveram a ideia de promover uma ação para ajudar financeiramente o hospital de Campos Novos, no Meio-Oeste catarinense. Alice Weis e Davi Santana são primos e, no último sábado (26), eles venderam limonada. Eles conseguiram arrecadar R$ 38 e a doação ao hospital aconteceu na última segunda-feira (28).
A mãe de Alice, Patricia Dalmolin, contou que a ideia foi das próprias crianças. Ela ajudou a montar a mesa em frente a cafeteria, onde é proprietária, e divulgou nas redes sociais sobre a ação da filha e do sobrinho.
“Levamos como uma brincadeira normal de criança, não imaginávamos que ganharia repercussão. Porém, é uma realidade em que as crianças estão vivendo em meio a pandemia e nós, enquanto pais, temos que valorizar e incentivar, porque mesmo sendo crianças, elas dão exemplos”, conta.
Alice e Davi estudam na terceira série e, no sábado, dia em que não precisavam ir para a escola, os primos venderam toda a jarra de limonada em 4 horas. Patrícia conta que até estranhou que os dois ficaram quietos e sentados por tanto tempo.
“São crianças que estão sempre se movimentando, brincando, até estranhei que eles ficaram ‘quietinhos’ e venderam tudo. Depois eu perguntei para a Alice porque da ação e ela disse que era para comprar vacinas e ajudar as pessoas doentes”, acrescenta a mãe de Alice.
Hospital recebe as crianças
Patrícia entrou em contato com o diretor do hospital, Vinicius Serena, e agendou a entrega do dinheiro. Segundo ele, a ação dos primos traz esperança e é o que faz toda a diferença neste período de pandemia.
“É um valor simbólico mediante a grandiosidade da ação dessas crianças. Quando recebemos a informação ficamos encantados porque de um pé de limão que tem no pátio de casa se transformou em algo tão bonito que desencadeia outras ações”, diz o diretor do hospital.
Nesta terça-feira (29), o hospital está com nove pacientes com Covid-19, sendo dois na UTI. Segundo Vinicius, são pacientes de outras cidades da região. Salientou, ainda, que a atual situação do hospital é já melhor vivenciada nos últimos quatro meses.
POR: CAROLINA DEBIASI – ND+
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