Para apoiar alunos trans, um distrito escolar de Illinois votou para permitir que homens biológicos entrem no vestiário feminino.
A decisão foi tomada após a aluna transgênero, Nova Maday, entrar com um processo contra a Palantine High School alegando discriminação por não poder entrar no vestiário feminino, apenas no masculino segundo o seu sexo biológico.
O Daily Wire informa que na semana passada o distrito escolar votou sobre o assunto e, por cinco votos a dois, resolveu adotar uma nova política para que os alunos sejam tratados segundo sua identidade de gênero.
A decisão dá acesso aos alunos trans a banheiros e vestiários segundo sua identidade de gênero, não ao sexo biológico.
Maday ficou muito feliz com o resultado , chamando-o de “grande primeiro passo. É enorme e os distritos escolares de todo o estado e nação estão assistindo”.
Mas para outros alunos, a decisão gerou desconforto e medo. Uma aluna com lágrimas nos olhos disse que se sentia “desconfortável, minha privacidade está sendo invadida, pois sou nadadora”.
Julia Burca alega que fica nua no vestiário e a presença de um menino biológico a deixará desconfortável. “Entendo que o conselho tem uma obrigação para com todos os alunos, mas eu esperava que eles fizessem isso de uma maneira diferente que também acomodasse estudantes como eu”.
Vicki Wilson, co-fundador da Students and Parents for Privacy, chamou a nova política de “piada e um tapa na cara”.
O superintendente distrital Dan Cates respondeu às objeções, dizendo que a decisão não significa permitir que qualquer pessoa entre no vestiário que desejar “como se um gênero diferente pudesse ser declarado à vontade”.
Com isso ele quis garantir que apenas alunos transgêneros fossem autorizados a usarem os espaços que desejarem.
“Mediante solicitação dos pais ou responsável, o sexo declarado de um aluno no registro oficial da escola estabelece o sexo do aluno para acesso a instalações específicas para o sexo”, completou o diretor conforme a CBN News.
Mas os pais estão se manifestando e distribuindo um formulário de solicitação de privacidade, instando outros pais a apoiarem a dignidade de seus filhos nos espaços íntimos.