Rui Car
17/05/2022 11h05

Fenômeno que afasta a Terra do Sol acontecerá em julho de 2022

Fontes especializadas garantem que não estão previstos efeitos significativos no clima ou saúde no Planeta

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Foto: Reprodução

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Um texto indicando que, a partir de “amanhã” até o mês de agosto o Sol ficará tão distante da Terra que sentiremos mais frio no Planeta, ganhou força na internet desde abril. O alerta diz respeito a um fenômeno chamado Aphelion ou Afélio.

 

Segundo o que diz a publicação, “a distância da Terra ao Sol é de cerca 90.000.000 km, mas com o tal fenômeno do afélio, o astro estará a 152.000.000 km, fazendo com que a temperatura aqui fique mais baixa e gerando inúmeros problemas respiratórios para os seres humanos”.

 

Apesar do texto afirmar que o fenômeno Afélio irá começar amanhã, essa história já circula há alguns anos na internet em vários idiomas. Em julho de 2018, uma versão indonésia já havia sido desmascarada por especialistas daquele país. Ou seja, não é verdade que isso fará com que a temperatura da Terra abaixe drasticamente.

 

Fenômeno que afasta a Terra do Sol acontecerá em julho de 2022 – Foto: Reprodução/ND

 

De acordo com a NASA, a agência espacial dos EUA, o próximo Afélio ocorrerá em 4 de julho de 2022 e não são previstos efeitos significativos no clima ou na relação com a saúde das pessoas.

 

A distância prevista entre os dois corpos astronômicos é de 152.098.455 km, quando em média a distância é 150.000.000 km, equivalendo a 8,3 minutos-luz ou a uma unidade astronômica.

 

O site Planetário de Montevidéu explica que isso ocorre porque o caminho da Terra ao redor do Sol é elíptico e não circular, por isso há momentos em que nosso planeta está mais longe do Sol e outros mais próximos (periélio). Conhecemos isso aqui como primavera, verão, outono e inverno.

 

No entanto, a distância entre nosso planeta e o Sol ‘varia muito pouco’ e a diferença entre o afélio e o periélio não ultrapassa 3%, explicou à agência de notícias AFP, Andrea Sánchez, doutora em astronomia pela Universidade da República, no Uruguai.

 

*Contribuição: sites E-Farsas, Estado de Minas e AFP.  

 

Fonte: ND+
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