Café é algo que se bebe com prazer. Existe uma cultura e até clubes de amantes da bebida, que é bastante habitual no Brasil. Assim como o Jacu, ave comum em todo o país. Há também cafés de vários tipos, alguns exóticos. No entanto, nenhum deles é mais inusitado do que um tipo encontrado em algumas casas especializadas, geralmente no Sudeste, em São Paulo ou Espírito Santo. Mas o que tem o Jacu a ver com isso?
Trata-se do Jacu Bird Coffe, como é conhecido internacionalmente. Jacu, no caso, é uma ave comum na América do Sul. E o café não feito da ave, mas sim de seus excrementos, por assim dizer. Isso mesmo: estamos falando de café feito de cocô de Jacu. Uma iguaria das mais caras do mundo, cujo quilograma chega a R$ 900. Se preferir, é possível tomar esse café de cocô de Jacu pagando US$ 1 mil o quilo.
Isso pode estar cheirando mal, mas acredite que o aroma expelido por esse tipo de café é tentador. A iguaria é feita com os grãos que o Jacu come e expele. A Fazenda Camocim, no Espírito Santo, por exemplo, produz e exporta o seu Jacu Bird Coffe. Isso para diversas regiões no mundo, quem diria.
Curioso saber que todo o processo começa quando o Jacu come os grãos. Ele faz a digestão e, como não tem estômago, elimina a casca e a polpa do grão, proporcionando um sabor peculiar. Em seguida, os grãos excretados pelo Jacu são limpos e torrados. É assim que ele vai parar na sua chácara. Em média, uma xícara desse café exótico por sair a R$ 30, sempre quentinho, é claro.
Fonte: ND+