O menino que sempre pergunta aos seus visitantes: “Posso ajudá-lo? Qual sabor?” tem Síndrome de Down e cuida da loja junto com a mãe. O pequeno negócio ligado à casa da família está localizado, na rua 8 em Marshfield no estado norte-americano de Winsconsin, por isso também o nome da loja.
Patricia Truel, a mãe de John, contou ao Inside Edition que o filho está muito orgulhoso.
Essa é a rotina de John depois da chegar da escola: cumprimenta os clientes, prepara os pedidos e ajuda a mãe a lavar a louça. A ideia de vender cupcakes feitos em casa, começou em 2009 enquanto a família vivia em Columbus, no estado de Ohio.
Patricia, mãe de três filhos, explicou que a pequena empresa foi a forma que ela encontrou de trabalhar em casa e ser mãe e cuidadora em tempo integral de John. Ter a loja como um projeto paralelo que a permitisse ficar em casa era essencial para Patricia.
“Eu meio que não me sentia satisfeita”, disse ela. “Eu precisava de algo além de minhas tarefas maternas todos os dias.”
O negócio de vender cupcakes de porta em porta alavancou rapidamente, e no quarto fim de semana, que coincidiu com uma graduação local e o Dia dos Pais, ela recebeu um pedido de 48 dúzias de bolinhos. As vendas pela vizinhança continuaram até ela se mudar com a família.
John tem dois irmãos: Bradley, de 20 anos e Blossom, de 18, os dois estudam fora do estado. Depois de passar por Ohio e Long Island, a família finalmente se estabeleceu em Wisconsin mais próximo do trabalho do pai de John, Brad.
Assim, o casal comprou uma propriedade que possuía uma pequena loja. O mais importante para Patricia foi poder visualizar um futuro para John ali, como explicou ao Today.com:
“Eu pensei: Isto é perfeito para John. Ele poderá ter sua própria casa algum dia, atravessar o jardim para a confeitaria, para o seu trabalho.”
Patricia planeja comemorar o aniversário de 13 anos de John em conjunto com a comunidade, oferecendo bolo gratuito e atividades como uma forma de agradecimento por todo o apoio e acolhimento.
É essencial para esta mãe que o filho tenha o futuro garantido e não dependa de outras pessoas ou do governo. O desejo de Patricia é que o filho aprenda a lidar com a maioria dos deveres da loja e um dia espera poder contratar empregados com necessidades especiais.
Ao entrar na loja, você encontra um agradável ambiente oito com oito assentos, um balcão, uma cozinha e um banheiro na parte de trás. E tudo alegremente decorado em rosa, preto e branco.
Trabalhar tão próxima do filho ajudou Patricia a desenvolver outro nível de compreensão das necessidades especiais de John. Ela explica que como não o acompanha pessoalmente na escola, não sabe quais são as suas lutas, mas é “diferente” quando ele chega em casa:
“Eu apenas sinto que me faz uma mãe melhor, porque coloca todo um novo nível de compreensão para quais são habilidades e deficiências dele.”
E o que John acha de tudo isso? Ele contou que trabalhar com a mãe em seu próprio negócio é muito legal, especialmente pelas vantagens: cupcakes de manteiga de amendoim.