Rui Car
18/10/2017 08h20

Globo fará provocações à família tradicional com homossexuais enrustidos na nova novela das 21h

O Outro Lado do Paraíso é escrita pelo bissexual Walcyr Carrasco

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A TV Globo vai trocar a apologia à ideologia de gênero por uma crítica à família tradicional, apresentando personagens homossexuais de comportamento polêmico em sua nova novela, O Outro Lado do Paraíso, escrita pelo bissexual Walcyr Carrasco.

 

A estreia da nova novela acontece no dia 23 de outubro, e ela apresentará com destaque o personagem Samuel, interpretado pelo ator Eriberto Leão, um psiquiatra com vida dupla, que se apresenta como heterossexual “acima de qualquer suspeita”, mas sustenta um caso extraconjugal com outro homem, Cido, vivido por Rafael Zulu.

 

O personagem Samuel fará piadas “homofóbicas” para os colegas de serviço, mas a estória da novela pretende mostrar que isso é uma fachada para ocultar seu affair. A crítica que Walcyr Carrasco fará vem na suposição de que todos os heterossexuais que reprovam a homossexualidade são iguais ao personagem.

 

Outro personagem homossexual que a novela dará destaque, de acordo com informações do portal Terra, será uma provocação ao “cabra macho” nordestino. O ator Fábio Lago interpretará Nick, um cabeleireiro gay assumido e afeminado, afeito ao uso de assessórios femininos, roupas coloridas e implante capilar.

 

Na trama, o autor pretende usar o personagem para fazer piadas, mas também para sugerir que há homossexuais que sofrem agressões verbais de heterossexuais, mas também violência física dos parceiros.

 

Walcyr Carrasco transita entre o respeito a quem se opõe a seu estilo de vida e modo de pensar e a provocação. Ele foi o responsável pela criação de um núcleo evangélico na novela Amor à Vida, em que os personagens não eram retratados de forma jocosa, mas também criou o personagem Félix (Mateus Solano), um vilão homossexual que ficou marcado como o primeiro beijo gay da história das novelas brasileiras.

 

Na novela O Outro Lado do Paraíso, o autor vai aproveitar para difundir sentimentos de ambição, cobiça, vingança e outros temas que expressam a natureza pecaminosa do homem, abordagem comum às produções da Globo.

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