Rui Car
30/04/2018 11h30 - Atualizado em 30/04/2018 08h57

A história do pai que batizou as filhas de Chislihilquia, Chelmahilquia e Charahilquia

Valdemir Lopes achou uma boa ideia misturar os nomes de trigêmeas

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Desde que Valdemir Lopes conheceu, na juventude, trigêmeas chamadas Chara, Chelma e Chiloma, ele já tinha ideia de como suas filhas iriam se chamar. “Eu gostei e quis colocar nas minhas filhas”, contou Valdmeir à reportagem da G1 de Tocantins. A esposa não se opôs, mas quis que os nomes tivessem um significado bíblico. Tudo se resolveu quando Lopes se deparou com o nome de um personagem bíblico de que gostou muito. Poderia ser Sara, Daniel ou Ana, mas era Hilquias.

 

O pedreiro decidiu acrescentar “Hilquia” a cada nome. Assim, há 30 anos, o casal deu à luz Charahilquia Chelma, a primeira filha. Três anos depois, nasceu Chelmahilquia Chiloma. Após nove anos, veio a caçula, que foi chamada de Chislihilquia Chelly – o único nome que não foi inspirado nas trigêmeas que o pai conhecera no Piauí, já que a mãe achou que “Chilomahilquia” não ia ficar bom.

 

A mãe deu a ideia do nome da terceira filha ser inspirado em uma jogadora de vôlei. “Eu não lembro se o nome dela era Shirley ou Chisli, mas minha mulher achava bonito e quis colocar Chislihilquia. Ela também achou que Chelly como segundo nome ia combinar”, explicou Lopes.

 

Morador de Arapoema, no Tocantins, há 38 anos, o pai disse que também não teve dificuldade para registrá-las. “Como a cidade era pequena e naquela época não tinha essa lei que tem hoje, não tive problemas com as duas primeiras. No caso da terceira, houve uma resistência do cartório, mas eu argumentei que se ela quisesse poderia mudar quando crescesse e concordaram”, relatou.

 

Charahilquia, Chelmahilquia e Chislihilquia (fotos: arquivo pessoal/divulgação).
Charahilquia, Chelmahilquia e Chislihilquia (fotos: arquivo pessoal/divulgação).
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