Morar nas regiões mais quentes do Brasil não é fácil e Wyomar Ramos de Araújo, morador de Guaraí, no Tocantins, não pensou só nele na hora de se refrescar. Em 2015, ele decidiu colocar ar-condicionado na casinha de sua cadela, Hana, e passou a dormir com um ventilador para manter o conforto do animal e reduzir a conta de energia.
O problema é que em outubro de 2017 entrou em vigor a bandeira vermelha, tarifa que representa um aumento de R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos, segundo informações do G1. O reajuste surge em uma das épocas mais quentes na região, onde as temperaturas alcançam 40°.
“Eu só ligo o ar condicionado na minha casa nos dias que fazem realmente muito calor. Mas na casa da Hana ligo todos os dias à tarde no horário mais quente”, afirma. O aparelho aumentou a conta em cerca de 50%, mas mesmo assim ele não pretende privar Hana de seu ar-condicionado, já que considera o animal um membro da família.
Antes de instalar o aparelho na casinha da pastor alemão, ele conta que ela ficava inquieta e agoniada por ser muito sensível ao calor. Em algumas regiões do Tocantins, a sensação térmica chega a 50° e o ar-condicionado proporcionou mais tranquilidade e conforto para Hana.