Rui Car
25/04/2019 16h10 - Atualizado em 25/04/2019 14h37

Instagram chama opinião bíblica de “discurso de ódio” e deleta postagem

Rede social foi acusada de “censura”

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A rede social Instagram admitiu que cometeu “um erro” quando removeu uma publicação de um ministério reformado argumentando que as mulheres não deveriam ser pastoras e que citava a Bíblia.

 

O Founders Ministries, um grupo de tradição reformada dentro da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, postou em sua conta oficial no Instagram uma captura de tela de um artigo postado em sua página oficial assinado por Tom Hicks intitulado “Apenas Homens Podem ser Pastores”.

 

Em 11 de novembro, o diretor executivo do Founders, Tom Ascol, denunciou no Twitter ter sido vítima de censura. Ele mostrou também a mensagem do Instagram afirmando que o post não estava de acordo com as “Diretrizes da Comunidade” da plataforma e classificava como “discurso de ódio”.

 

No artigo, Hicks trata de 1 Timóteo 2: 12-14, que afirma: “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio”.

 

Ascol, que também é pastor na Igreja Batista da Graça, em Cape Coral, Flórida, disse a seus seguidores no Twitter que “O Big Brother não tolera a verdade bíblica no mercado de ideias”.

Ver imagem no Twitter
 
 

A publicação polêmica teve grande engajamento. “Houve uma boa discussão e concordância nos comentários”, diz o Fouders que ao mesmo tempo explica que foi alertado pelo Instagram avisando que, se violasse as diretrizes novamente, sua conta poderia ser desativada.

 

Fiona Brown, que trabalha na área de comunicação do Instagram, justificou-se: “Removemos por engano este conteúdo e pedimos desculpas pelo inconveniente causado. Trabalhamos para corrigir o erro assim que fomos notificados e já tomamos medidas para impedir que isso aconteça no futuro”.

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