Rui Car
13/09/2017 13h43

Jean Wyllys tem reação histérica contra cancelamento de exposição do Santander e tenta agredir Feliciano

Ex-BBB foi contido por outros deputados

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O ativista gay e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) atacou os parlamentares que fizeram duas críticas ao Banco Santander e demais organizadores da exposição Queermuseu, com apologia à zoofilia e pedofilia, durante um discurso na Câmara dos Deputados, e foi rebatido por diversos colegas, incluindo integrantes da bancada evangélica.

 

Jean Wyllys criticou a postura da sociedade em relação ao caso e alegou que o Ministério Público havia descartado a hipótese de haver apologia à pedofilia e zoofilia nas obras expostas na mostra. Em seguida, atacou os deputados da bancada evangélica que protestavam contra a iniciativa patrocinada pelo Banco Santander.

 

“O que está havendo aqui é um bando de vendilhões do templo, investigados pela Justiça, querendo utilizar esse caso para abafar seus próprios crimes. Essa gente não tem moral para falar de artista nesse país. Volto a dizer: bando de ignorantes, hipócritas, corruptos”, disse Jean Wyllys.

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que conduzia a sessão, alertou Wyllys sobre seus excessos: “Respeite os deputados”, afirmou. Mas, diante da insistência do ex-BBB em atacar os colegas, determinou que parte do discurso fosse apagado dos registros: “Eu peço a retirada das últimas palavras do deputado Jean Wyllys dos anais da Casa”, acrescentou.

 

O momento de maior tensão foi quando o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) expôs fotos da exposição enquanto Wyllys discursava. Irritado, o ex-BBB tomou as fotos da mão de Feliciano e foi contido por outros deputados, enquanto o veterano parlamentar Arolde de Oliveira (PSC-RJ) o repreendia por seu comportamento.

 

Outro que fez duras críticas à decisão do banco em patrocinar a mostra foi o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), membro da bancada evangélica, da Assemebleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) e afilhado político do pastor Silas Malafaia.

 

“Prática de crime. Vilipêndio à fé alheia, e também a prática mais profana de crime chamada pedofilia. O Santander deve, sim, desculpas à população brasileira. Isto aqui não pode ser tolerado por uma sociedade plural que respeita a tudo e a todos. Nós precisamos, de maneira efusiva nesta Casa, deixar claro que o Santander precisa agora investir R$ 800 mil do dinheiro daquele banco, para apoiar crianças que foram abusadas por pedófilos neste Brasil nosso”, comentou.

 

Marco Feliciano voltou a discursar e pediu que o banco sofresse consequências de sua decisão: “O Santander não deve ser apenas punido. Deve ser punido com muito rigor. As pessoas que têm conta no Santander deveriam bloquear as contas desse banco, que deveria reembolsar esses R$ 800 mil aos cofres públicos e assim fazer que a Justiça seja feita”, afirmou.

 

Por fim, Feliciano aproveitou a oportunidade para novamente provocar Wyllys, seu adversário histórico na Câmara: “Eu parabenizo o deputado Jean Wyllys, que tem muita coragem de defender aqui sua posição, mas é difícil defender o indefensável. Isso foi canalhice e cara de pau”.

 

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