Um par de gêmeos idênticos tentou enganar a justiça para evitar pagar pensão alimentícia, mas a manobra não colou: o juiz ordenou que ambos pagassem pensão para um único bebê no estado de Goiás, Brasil.
Um dos gêmeos teve um encontro casual com uma mulher que resultou em gravidez e posterior nascimento de uma menina. A mulher não tem certeza qual é o pai.
O juiz Filipe Luis Peruca ordenou que os irmãos, identificados apenas como Fabricio e Fernando, fizessem testes de DNA. Ambos os testes voltaram positivos, e nenhum dos dois admitiu ser o pai, provavelmente na esperança de que não precisassem arcar com a despesa.
Argumentando que os homens estavam tirando o direito da criança de conhecer seu verdadeiro pai, o juiz decidiu que cada gêmeo desembolsasse 30% do salário mínimo brasileiro (quase R$ 300) em troca de pensão alimentícia.
Tiro saiu pela culatra
Em sua decisão judicial, Peruca acusou o pai da criança de agir de “má fé”, afirmando que “esse comportamento vil não pode ser tolerado pela lei”.
Uma vez que ninguém admitiu a paternidade, ao invés de prejudicar a criança, ela foi na verdade beneficiada: receberá o dobro do que crianças de um ambiente econômico semelhante.
O juiz determinou ainda que os nomes dos dois homens apareçam na certidão de nascimento da menina. [HuffPostBrasil]