Mãe critica companhia aérea após comissário pedir que ela parasse de amamentar seu bebê

Uma mãe fez duras críticas a uma companhia aérea que solicitou que ela parasse de   amamentar seu bebê durante um voo.

 

Kelly Edgson-Payne, de 36 anos, estava amamentando o filho Lex, de 1 ano, em um voo da EasyJet que ia do aeroporto de Gatwick, em Londres, à Espanha, quando foi levada às lágrimas por um comissário de bordo, de acordo com a Fox News.

 

Viajando com o marido e quatro filhos, Kelly diz que um comissário de bordo se aproximou durante a decolagem pedindo que ela parasse de amamentar o filho e o mantivesse com o cinto de segurança afivelado.

 

“É um absurdo ter ouvido que eu não poderia amamentá-lo – uma loucura e muito constrangedor,” disse ela.

 

Ela disse que foi forçada a passar o menino ao marido e cobrir rapidamente o seio, o que deixou tanto ela quanto o bebê visivelmente chateados. Ela também contou que uma comissária se aproximou pouco depois do ocorrido e pediu desculpas pelo comportamento do colega.

 

A inconsistência dos funcionários da empresa deixou a mãe britânica ainda mais irritada. Quando ela fez uma reclamação formal sobre o tema, as respostas recebidas variaram.

 

Embora o site da EasyJet diga que a empresa apoia completamente a amamentação “a qualquer momento” durante seus voos, Kelly disse que ouviu de um representante do atendimento ao cliente que deveria ser “discreta” ao amamentar.

 

Kelly ressalta que a companhia aérea estava, na verdade, infringindo a lei, ao impedir o seu direito de amamentar.

 

“Eu quero que eles fiquem cientes da lei, para que nenhuma outra mãe precise passar por isso,” disse ela aos repórteres, acrescentando que recebeu um voucher de £25 (cerca de R$ 125) da companhia aérea como compensação pelo incidente.

 

Um porta-voz da EasyJet confirmou que as passageiras têm o direito de amamentar em todos os momentos durante seus voos.

 

‘Não é a nossa política pedir que as mães sejam discretas, e deixamos isso muito claro no nosso treinamento,” disse o porta-voz, destacando que o voo em questão foi operado por outra empresa, e que ações apropriadas foram tomadas para garantir que isso não ocorra novamente.