Uma mãe australiana está lutando para quebrar o estigma de que as crianças não devem ser amamentadas após um ano de idade.
Lacey Barratt, uma fotógrafa nascida em Melbourne, ficou indignada após receber comentários perturbadores sobre a amamentação de seu filho no Instagram.
Como resultado, Barratt entrou na luta para normalizar o ato, com uma série de fotografias intitulada #ToddlersNurseToo, na qual ela fotografou mães amamentando crianças mais velhas.
Numa postagem que acompanhava uma das imagens no Facebook, Barratt escreveu: “Eu nunca imaginaria que amamentar crianças mais jovens era mais aceitável do que os amamentar nossas crianças mais velhas.
Por que nosso ponto de vista sobre o assunto é tão distorcido? Por que amamentar recém-nascidos é menos sexual do que amamentar os mais velhos?
“Por todo o mundo, a amamentação após um ano de idade é considerada estranha. Nojenta. Quase pedofilia. Inapropriada. Mas, acima de tudo, algo a se esconder, por medo de julgamentos”, ela continuou.
“Por que dizemos que amamentar filhos de 2,3 e 4 anos de idade é nojento? Por que não há apoio da sociedade, um incentivo para continuarmos amamentando nossos filhos?”.
A mãe, entusiasta no assunto, passa então a falar sobre a Australian Breastfeeding Association, que insiste que a idade natural para uma criança desmamar é entre 2.5 e 7 anos de idade.
Ela também salienta que a amamentação pode fornecer 30 por cento da energia diária gasta por uma criança, 75 por cento da vitamina A e 60 por cento da vitamina C.
Outras mães responderam o vídeo, comentando que ele é “incrível”, e começaram a compartilhar imagens amamentando crianças mais velhas.
“Eu amamentei minha filha até seu quarto aniversário, em maio do ano passado”, uma mulher escreveu. “Foi a experiência mais incrível da minha vida”.
Outra adicionou: “A minha filha ainda mama com 2 anos e 9 meses! Não me sinto nada estranha com isso. Houve mudanças e crescimento, mas nosso vínculo é muito natural e especial”.
Sarah Young