Rui Car
26/05/2017 16h10 - Atualizado em 26/05/2017 13h56

Mãe luta para que a amamentação de crianças com mais de um ano de idade, seja algo normal

Outra adicionou: “A minha filha ainda mama com 2 anos e 9 meses"

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Uma mãe australiana está lutando para quebrar o estigma de que as crianças não devem ser amamentadas após um ano de idade.

 

Lacey Barratt, uma fotógrafa nascida em Melbourne, ficou indignada após receber comentários perturbadores sobre a amamentação de seu filho no Instagram.

 

Como resultado, Barratt entrou na luta para normalizar o ato, com uma série de fotografias intitulada #ToddlersNurseToo, na qual ela fotografou mães amamentando crianças mais velhas.

 

Numa postagem que acompanhava uma das imagens no Facebook, Barratt escreveu: “Eu nunca imaginaria que amamentar crianças mais jovens era mais aceitável do que os amamentar nossas crianças mais velhas.

 

Por que nosso ponto de vista sobre o assunto é tão distorcido? Por que amamentar recém-nascidos é menos sexual do que amamentar os mais velhos?

 

“Por todo o mundo, a amamentação após um ano de idade é considerada estranha. Nojenta. Quase pedofilia. Inapropriada. Mas, acima de tudo, algo a se esconder, por medo de julgamentos”, ela continuou.

 

“Por que dizemos que amamentar filhos de 2,3 e 4 anos de idade é nojento? Por que não há apoio da sociedade, um incentivo para continuarmos amamentando nossos filhos?”.

 

A mãe, entusiasta no assunto, passa então a falar sobre a Australian Breastfeeding Association, que insiste que a idade natural para uma criança desmamar é entre 2.5 e 7 anos de idade.

 

Ela também salienta que a amamentação pode fornecer 30 por cento da energia diária gasta por uma criança, 75 por cento da vitamina A e 60 por cento da vitamina C.

 

Outras mães responderam o vídeo, comentando que ele é “incrível”, e começaram a compartilhar imagens amamentando crianças mais velhas.

 

“Eu amamentei minha filha até seu quarto aniversário, em maio do ano passado”, uma mulher escreveu. “Foi a experiência mais incrível da minha vida”.

 

Outra adicionou: “A minha filha ainda mama com 2 anos e 9 meses! Não me sinto nada estranha com isso. Houve mudanças e crescimento, mas nosso vínculo é muito natural e especial”.

 

 

Sarah Young

The Independent

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