Fred Gilland prometeu à sua esposa, no dia do casamento, que ficaria com ela até o fim. Então, faça chuva ou faça sol, Gilland visita diariamente o túmulo de sua esposa, Janice.
Ele passa mais de uma hora ao lado da sepultura, conversando com sua esposa e acenando para os carros que passam buzinando pelo cemitério de Lynnhurst, em Knoxville, Tennessee. Ocasionalmente, outros visitantes do cemitério param para conversar ou orar com o dedicado e inconsolável viúvo.
A história de amor do casal começou há 51 anos. “Foi amor à primeira vista”, disse Gilland ao WATE em uma entrevista, no início dessa semana. “Ela sempre foi linda”.
Aos 57 anos, Janice ficou doente e perdeu a visão em ambos os olhos. Mais complicações, derivadas de vários problemas de saúde, acabaram levando Janice a óbito em 2009, aos 66 anos.
A morte da esposa foi um golpe extremamente duro para Dillard. “Eu não queria continuar vivendo”, admitiu ele durante uma entrevista dada no cemitério.
Logo após o falecimento da esposa, Gilland prometeu que a visitaria diariamente, não importando o quanto isso custasse.
“Eu me sinto bem fazendo isso. Eu converso melhor com a Jan aqui”.
Gilland aconselha outros casais: “Não importa o quão difícil seja resolver os problemas do relacionamento, vale muito a pena estar ao lado de uma pessoa especial”.
Gilland se lembra de Janice como “uma mulher forte, que amava sua família incondicionalmente”. Ele também se lembra de que adorava a voz da esposa.
“Jan poderia ter cantado com Elvis”, brincou o senhor de 78 anos. “Espero que faça isso lá em cima. Se Elvis a ouvir cantando, certamente irá querer fazer um dueto com ela.”