Rui Car
04/12/2017 15h10 - Atualizado em 04/12/2017 13h43

Minha melhor amiga há 17 anos terminou a amizade pelo Facebook

Deb diz: “Eu sentia falta dela, mas sentia que aquilo era definitivo”

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O fim da amizade aconteceu pelo Facebook. “Eu não posso mais continuar com isso,” escreveu Deb Newman para sua melhor amiga, Mary Kaarto, em uma mensagem privada. Num passe de mágica, a amizade de 17 anos terminou.

 

 

Quando Mary e Deb se conheceram, num grupo de estudos bíblicos em Katy, Texas, em 1999, e se tornaram amigas um ano mais tarde, ambas haviam se divorciado recentemente, eram mães, e estavam em busca de companhia. No entanto, novos casamentos mudaram o panorama das coisas. Mary sofreu com a síndrome do ninho vazio após a partida dos filhos e vivia numa cidade a uma hora de distância. Deb ganhou dois enteados e um emprego caótico na empresa imobiliária do marido.

 

“Eu sentia falta dela, mas sentia que aquilo era definitivo”.

 

Na época, Mary ligava e Deb não. Mary pressionava para marcar um encontro, mas Deb resistia, sem saber como priorizar sua família e sua amizade. Em setembro de 2011 o cabo de guerra fez com que as duas colapsassem. Deb colocou um ponto final na amizade e, em resposta, Mary conta: “Eu deletei absolutamente tudo, incluindo mensagens no celular, e-mail e Facebook. Dois segundos depois, não conseguia parar de chorar”.

 

Deb diz: “Eu sentia falta dela, mas sentia que aquilo era definitivo”.

 

Um dia, o caminho de Mary fez com que ela passasse perto da casa da antiga amiga, em Katy e fosse às lágrimas. “Deus,” ela rezou, “se esta for a Sua vontade, por favor nos una novamente. E se não for, por favor acabe com esta dor”. Deb fez uma prece semelhante quando seu trabalho a levou à cidade de Mary.

 

Foi então que, na primavera de 2016, Mary, autora de um livro sobre as dificuldades de ser demitido, enviou um e-mail a Deb pedindo autorização para usar uma foto que a amiga havia tirado em um artigo de uma revista. Após uma troca de mensagens, Deb escreveu as palavras mágicas “Eu sempre vou te amar”.

 

A resposta de Mary veio na manhã seguinte: “Eu sempre te amei e também sempre vou te amar”.

 

“Nós aprendemos o que precisávamos aprender, o que Deus estava tentando nos ensinar”.

 

A partir daí, os e-mails se intensificaram: “Eu confessava algumas coisas, ela confessava outras,” diz Mary. As duas admitiram ter buscado informações sobre a outra online.

 

Após adaptar seu relacionamento para adequá-lo a suas vidas atuais, a amizade está mais forte do que nunca. “Nós aprendemos o que precisávamos aprender, o que Deus estava tentando nos ensinar. Ele foi o responsável por esta reconciliação maravilhosa”.

 

Melody Warnick

Woman’s Day

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