Gospel Prime
A chinesa Kathy Zhu, 20 anos, foi eleita a Miss Michigan 2019, mas suas posições conservadoras divulgadas nas redes sociais a fizeram perder o posto, conforme a própria jovem denuncia.
Segundo ela, os organizadores do evento a informaram que ela estaria deixando o posto por ter postagens consideradas “ofensivas, insensíveis e inapropriadas” no Twitter e que isso configuraria uma violação aos termos e condições da Miss World America (MWA).
“O chefe diretor estadual e nacional do Miss World America’s me acusa de ser racista, islamofóbica e insensível”, revelou a jovem em seu microblog no dia 18 de julho. Ela divulgou um e-mail onde as trocas de mensagens foram feitas.
Segundo ela, uma das mensagens utilizadas para retirar sua coroa de miss era uma onde ela se negava a usar um hijab após uma mulher muçulmana, durante o Dia Mundial do Hijab, tentar forçá-la a vestir o véu.
Outros tuítes condenados pela coordenação do concurso eram sobre a violência contra negros nos EUA.
“Você sabia que a maioria das mortes negras são causadas por outros negros? Corrija problemas dentro de sua própria comunidade antes de culpar os outros”, teria escrito a miss.
Apesar de perder o posto de Miss Michigan, Kathy acredita que essa história pode servir para mostrar que há uma luta ideológica contra conservadores.
“Estou muito feliz que a história tenha sido trazida aos olhos do público e da mídia porque isso é muito maior que a pompa. Trata-se de uma organização discriminando pessoas com opiniões diferentes. Chamando as pessoas de racistas quando não são. Pequenos ataques como esse realmente diminui o valor e a verdade da palavra racismo”, disse Zhu.
“Não deve haver diversidade de cor da pele, deve haver diversidade de pensamento e mentalidade, afiliação política e estou muito feliz em ser a voz disso agora”, completou a modelo.
