Rui Car
19/07/2019 09h55 - Atualizado em 19/07/2019 09h08

Mulher que vive como homem dá à luz e quer se registrar como “pai” de bebê

Transgênero entrou na Justiça para aparecer no registro como pai

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Uma mulher que hoje vive como homem decidiu cravar uma batalha judicial contra o escritório que administra os registros de nascimentos e mortes na Inglaterra e no País de Gales, o motivo da ação seria porque após dar a luz a um bebê, ela quer ser registrar como pai da criança.

 

Usando a identidade de Freddy McConnell, de 32 anos, ao tentar registrar o bebê, em Londres, na Inglaterra, o funcionário do cartório informou que ela só poderia ser registrada como mãe da criança. Freddy teria insistido que queria que seu nome aparecesse como pai na certidão de nascimento.

 

Devido a recusa do General Register Office, o cartório de registros, iniciou-se uma batalha judicial por “discriminação”. Chamado pela comunidade LGBT como “homem transgênero”, ela atua como jornalista no The Guardian, veículo inglês.

 

A revista Crescer informa ainda que McConnell teve seu pedido de anonimato negado, pois não teria informado que sua história já estava exposta no jornal que trabalha. Ela pedia que sua identidade e a de seu filho fossem protegidas, impedindo que seu nome aparecesse na mídia, usando apenas as iniciais “TT” e “AA”.

 

O juiz Andrew McFarlane, presidente da Divisão de Família da Alta Corte Britânica, deve decidir sobre se “o homem trans” deve ser chamado de pai da criança ou de mãe. Essa decisão deverá sair até o final desta semana. Os advogados acreditam que a criança será a primeira nascida na Inglaterra e no País de Gales que não terá uma mãe legal.

 

Em outros casos semelhantes, o registro de nascimento de filhos de “homens trans” foi feito normalmente, colocando o sexo biológico acima da ideologia. Essa questão é vista como uma tentativa de desconstrução dos valores familiares.

 

Freddy começou a transição para viver como homem em 2010, aos 23 anos, iniciando o tratamento com testosterona em 2013. Em 2016 procurou uma clínica de fertilidade para engravidar.

 

Na época, seu tratamento hormonal foi suspenso e o ciclo menstrual reiniciado, engravidando em 2017.

 

Antes do tratamento buscou um “certificado de reconhecimento de gênero”.

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