Rui Car
16/02/2018 09h55 - Atualizado em 16/02/2018 08h35

O que os filhos aprendem do casamento dos pais?

O casamento dos pais se torna referência para os filhos

Assistência Familiar Alto Vale
Equipe Sempre Família

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Alguma vez você já se perguntou se, como casal, você e seu cônjuge são um bom modelo para os filhos? O que poderiam melhorar? O que seus filhos lembrarão a respeito do casamento de vocês quando crescerem? A forma como os pais vivem o seu casamento é um fator que interfere diretamente no bem-estar e na formação dos filhos.

 

A convivência harmoniosa entre os esposos dá estabilidade e segurança aos filhos. Mas não se trata apenas de viver sob o mesmo teto, mas de ter um vínculo baseado no respeito e no amor mútuos. Os filhos são ótimos observadores e percebem muito bem a forma como marido e mulher se tratam, conversam e se olham. Muitas vezes, nós mesmos não nos damos conta dessa atitude vigilante das crianças.

 

Já se comprovou que muitas das debilidades pessoais que se manifestam na idade adulta têm origem na infância e na adolescência, a partir da relação dos pais como referência de imitação e, portanto, de educação. “A relação dos pais é para os filhos o modelo de todas as suas relações de intimidade. Os filhos ganham segurança quando veem pais e mães que respeitam e são respeitados uns pelos outros. E se enchem de medo e desconfiança diante do amor quando convivem com pais que não se respeitam”, diz Judith Siegel, autora do livro O que as crianças aprendem do casamento de seus pais.

 

É comum encontrar pessoas que têm algum tipo de reserva em relação ao casamento porque, no passado, seu ambiente familiar era marcado por um casal cuja relação tinha mais traços de hostilidade que de amor, com episódios de agressão, indiferença ou uma vida toda de violência física ou psicológica.

 

O casamento dos pais é, assim, uma ilustração de um projeto de vida, que influencia na escolha do parceiro dos filhos e nas expectativas em relação a ele. Mas não é só na relação com parceiros afetivos que os pais influenciam. Se os filhos observam em casa com frequência gritos, discórdia, xingamentos, tenderão a assimilar esse comportamento e assumir essas características.

 

Além disso, segundo Siegel, diversas investigações apontam que os filhos que crescem em um lar marcado pela convivência saudável e afetuosa entre os pais têm menos chances de apresentar comportamentos violentos, dependências químicas e mesmo de ter dificuldades nos estudos. Se se cresce rodeado de bom exemplo, de um clima pacífico de amor e de alegria, não há motivos para buscar a satisfação dessas carências em outros lugares.

 

Com informações de La Familia.

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