Rui Car
18/06/2018 07h15 - Atualizado em 18/06/2018 10h16

Operários de Jesus: A nova terra – Os índigos e cristais (parte 06)

Assistência Familiar Alto Vale
Delta Ativa

Continuação do tema da semana passada.

Do ponto de vista da vida diária, os índigos são de extremos. Ou se tornam gênios financeiros ou, mais frequentemente, são terríveis administradores do próprio dinheiro, ainda que sejam ótimos administradores de bens alheios. Por serem Espíritos mais voltados ao prazer que à satisfação, tornam-se grandes consumistas, embora apreciem muito mais dar do que receber presentes, por exemplo. O orgulho agigantado pelo medo, com a finalidade de proteger ao ego, torna aos índigos amigos atenciosos e rigorosos, pais e mães que sempre chegam em casa com algum regalo para os filhos e, em contrapartida, não têm flexibilidade para entender as deficiências alheias, exigindo uma perfeição que eles mesmos não têm. Aliás, tudo é perfeito desde que a última palavra seja deles. Tão absolutamente humanos são, não é mesmo?

A liderança que lhes é um dom natural, normalmente, não exerce pressão sobre eles. Nada é capaz de pressionar a um índigo mais do que ele mesmo. Eles agem por instinto e, sem o filtro do pré-frontal, cometem enganos e injustiças, ainda que sejam justos por natureza. O problema é que não pensam antes de falar. É justamente esta característica torna-os excelentes ou péssimos superiores porque índigos são, via de regra, perfeccionistas. A relação com os superiores, pais, professores ou patrões tende a ser tensa porque o índigo não aceita respostas simplistas do tipo: “porque sim”, “porque não”, “porque estou dizendo que é assim”. Ele quer respostas claras e objetivas, precisa ser convencido de que aquele é o melhor caminho. Quando aceita a conclusão do outro, se torna aliado. Quando não, cria o tumulto. Isto o torna pessoa muito teimosa. Devemos nos lembrar que a principal carência emocional destes seres é o medo que ativa, demasiadamente, suas amígdalas e seu hipocampo, levando a uma reação, raramente, moderada pelos lobos frontais. Numa situação de conflito, o índigo tende a ser o vulcão que explode. Sua rapidez mental e liderança lhes permitem atingir o outro em seus pontos vulneráveis. Dependendo do grau de evolução moral dele, o arrependimento vem tão rápido quanto a zanga e ele se culpa, intensamente. Se for maduro o suficiente, é capaz de pedir perdão, reconhecendo o erro mas, apontando os erros do outro. Se não tiver a expansão de consciência necessária para este nobre gesto, tende a esquecer de tudo, não guardando mágoas visíveis mas o alerta amigdaliano permanecerá ativo com relação àquela pessoa. Os índigos querem ser ouvidos, compreendidos e aceitos, embora tenham dificuldade para ouvir, compreender e aceitar. Mas, naturalmente, estas virtudes dependem do grau de evolução de cada Espírito e faltam na esmagadora maioria da atual humanidade. Não fosse por afinidade, nenhum de nós estaria neste planeta, neste momento de transição.

Devido ao complexo fluxo de energias mento-emocionais, o índigo é retraído por natureza. Tem facilidade para fazer amigos mas dificuldade para mantê-los. Tende a ser tímido mas esconde isso com facilidade, se necessitar. Quando encontramos uma criança índigo, ela nos olha nos olhos e se mantém arredia. Precisa-se ganhar sua confiança e o índigo não se “troca” por um agrado qualquer. A criança é capaz de manter o olhar no interlocutor por longo tempo, enquanto analisa suas intenções. Não sorri e chega a vincar a testa em sua observação do desconhecido. Nunca se deve menosprezar uma criança índigo. Dificilmente se conseguirá sua amizade se o fizer. Na vida adulta, os índigos tendem a apreciar a solidão, procurando preservar seu ego.

No meio de outras crianças, a índigo se destacará pela destreza motora, pelas ordens e comandos. Não tendem a ser egoístas mas têm grande apego ao que é seu. Não aceitam ficar em fila, sentadas por horas nas classes de aula, repetir movimentos sem ver neles uma razão, como nas aulas de educação física. Amam fazer a atividade em que se destacam, mas perdem facilmente o interesse quando não mais são desafiados por ela. Ou seja, o novo os atrai intensamente. São capazes de deixar uma zona de conforto pelo desconhecido. Apesar disso, índigos tendem a ser parceiros fieis. Alguns são muito ciumentos, obsessivos, possessivos. A agressividade já citada pode ter consequências sérias. Mas, naturalmente, depende do grau de evolução e consciência expandida de cada ser. Digamos assim, um índigo de primeira viagem é muito mais deficiente emocional do que aquele prestes a se tornar um cristal. Outra característica que proporciona ao índigo uma ferramenta essencial é o desenvolvimento superior de seu hemisfério cerebral direito e a velocidade das comunicações entre este e o esquerdo. Como se sabe, o hemisfério cerebral esquerdo é lógico, matemático, linguístico, operacional, enquanto que o direito é criativo, intuitivo, inovador, sonhador. Com isto, os índigos são muito criativos e, basicamente, intuitivos. Se seguem ou não suas intuições é outra estória. Uma criatividade elevada os torna, potencialmente, bons nas artes de qualquer origem e, ainda, bons oradores, argumentadores, inquisidores. Seu verbo é dinâmico e acalorado. Capaz de induzir pessoas a estados de êxtase ou fúria.

Continua na próxima semana.

Do livro da Dra. Mônica de Medeiros

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